Quem sou eu

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Economista pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais. Possui cursos de extensão pela Fundação Getúlio Vargas em Fundamentos de Estatística Descritiva e Probabilidade, Gestão de Preços, Consultoria em Investimentos Financeiros, Balanced Scorecard, Finanças Empresariais, Introdução ao Mercado de Ações a Vista, Administração Financeira / Decisões sobre Investimentos e Financiamentos, Direito Bancário, Gestão de Crédito e Risco, Direito do Seguro e Resseguro, Gestão Estratégica em Negócios Bancários, Teoria Econômica do Setor Público, Contabilidade Financeira, Projetos de Investimento Social e Série Estratégica em Finanças. Possui Certificação pela Associação Nacional dos Bancos de Investimentos CPA 10 e CPA 20. É Agente Autônomo de Investimentos credenciado pela Comissão de Valores Mobiliários do Brasil (CVM), certificado pela Associação Nacional das Corretoras e distribuidoras de Títulos e Valores Mobiliários, Câmbio e Mercadorias (Ancord). E-MAIL: daguiarsilva@uol.com.br

quarta-feira, 17 de novembro de 2010

Analistas mostram o que investidor deve fazer diante da crise na Europa

16/11/2010 - 14h54



próxima crise econômica que se aproxima está ligada aos deficits dos países da zona do euro, principalmente Irlanda e Portugal.
Certo. E como esta crise pode atrapalhar seus planos? Dificilmente, dizem consultores financeiros ouvidos pelo UOL Economia.
"Ela pode até respingar no Brasil, mas não temos grandes bancos brasileiros emprestando dinheiro para esses países”, afirma o consultor de valores mobiliários, Marcelo de Libero D’Agosto, especialista em fundos de investimentos.
D’Agosto afirma também que quem tem dinheiro investindo em fundos deve ficar tranquilo. “Até porque os fundos brasileiros voltados aos pequenos investidores só podem comprar títulos brasileiros.”
O que pode piorar é o clima de aversão ao risco dos investidores estrangeiros. E eles podem vir investir no Brasil. Com mais dólares entrando no país, o câmbio poderia cair ainda mais. E o faturamento das empresas exportadoras poderia ser afetado.
“Se isso acontecer será passageiro e não deve assustar o investidor brasileiro”, afirma Reinaldo Zakalski, diretor da BI-Invest.
Mas há chances de a situação piorar. “A situação só mudaria se grandes fundos decidirem sair de Portugal e da Irlanda. Isso mudaria a estrutura mundial de investimentos, mas acho que dificilmente aconteceria”, afirma Zakalski.
Seu bolso
E o que fazer se você tem planos para tirar o dinheiro investido em ações ou se seu CDB, por exemplo, está vencendo?
“O melhor é manter os planos. Não é preciso ficar apavorado com a situação europeia. Não deve haver grandes surpresa, e a situação logo se acalma”, afirma o educador financeiro Mauro Calil.
Quanto aos investidores em Bolsa de Valores, a sugestão é a mesma. "Quem precisa vender as ações, pode seguir a meta. Os papéis não devem continuar caindo muito mais", afirma Reinaldo Zakalski. Para ele, também não há problema em entrar agora na Bolsa.

segunda-feira, 8 de novembro de 2010

Governo vai retomar debate sobre poupança

Para cumprir metas de juros, Dilma deve mudar regras para diminuir rendimentos da poupança



Brasília - Além de tentar ressuscitar a CPMF, o governo precisará trazer outro tema impopular e polêmico à pauta econômica. Para que o Brasil consiga ter juro real de 2%, como deseja a presidente eleita Dilma Rousseff, será preciso mudar regras para diminuir o rendimento da poupança.
É necessário reduzir a rentabilidade obrigatória para que a taxa Selic possa cair sem que haja desequilíbrio nas aplicações financeiras e na gestão da dívida pública.
O Ministério da Fazenda admite nos bastidores que o tema é impopular e, por isso, o assunto é tratado com cuidado, até porque o assunto reaviva traumas gerados pelo confisco no governo Collor. Já o Banco Central normalmente não trabalha com meta de juros, mas de inflação. Os juros são vistos como instrumento para se atingir a meta de inflação.
Deverá ser longo o caminho para o Brasil atingir o patamar de juro real desejado por Dilma. Números do BC mostram que a redução da taxa foi muito gradual nos últimos anos. Juro real é o patamar que não deprime, nem acelera o ritmo da economia. Esse número é considerado ideal pelos economistas, já que a política monetária não exerce pressão contracionista, nem expansionista na atividade.
Nos oito anos do governo de Luiz Inácio Lula da Silva, esse patamar caiu de cerca de 15,5% no começo de 2003 para o atual nível entre 5,5% e 6% ao ano. Mesmo com essa redução, seria preciso cortar o patamar em mais da metade para chegar ao nível esperado pela presidente. 

quarta-feira, 3 de novembro de 2010

Planeje seu 13º salário

Por Gerson Pereira

E o que fazer com este dinheiro extra que receberemos? Devemos planejar muito bem sua utilização, pois do contrário corremos o risco de gastá-lo de forma que não maximize seu benefício. 

Caso já tenha comprometimento antecipado do 13º, já que muitas pessoas fazemempréstimos a serem pagos no recebimento do abono, não há mais o que fazer, pois já ocorreu a antecipação do crédito. 

As pessoas que fazem esta opção têm de saber que pagam juros por receber o dinheiro antes e, por isso, serão adquiridos menos produtos ou serviços do que se esperassem o recebimento no prazo. Esta alternativa só é viável se a pessoa tem dívidas nas quais os juros cobrados pelos credores são superiores aos juros cobrados pela antecipação.

Se a pessoa possui dívidas quando do recebimento do 13º, a prioridade deve ser pagá-las em sua totalidade e, se o valor não for suficiente, preferir por pagar primeiramente os compromissos mais caros, ou seja, os que possuem maior taxa de juros.

O fato de não ter dívidas é algo muito interessante no Brasil, onde ainda se cobra uma das maiores taxas de juros do mundo. Mas, se a pessoa não tem reservas financeiras, há um risco bastante alto de surgir algum imprevisto e ser obrigada a pedir empréstimos. Neste caso, abra uma caderneta de poupança que é bastante simples de se contratar e não há pagamento de taxas de administração.

Esta reserva poderá evitar um rápido endividamento no caso de imprevistos, revertendo a boa situação financeira que tinha para incidir no pagamento de juros.

As pessoas privilegiadas que estão sem dívidas e com reservas podem aproveitar ao máximo o benefício deste recurso. Elas podem optar em aumentar suas reservas e receber mais juros por isso ou adquirir bens e serviços, pagando à vista e pleiteando descontos.

Em todos os casos anteriores não devemos nos esquecer das obrigações que surgirão entre o final de 2010 e começo de 2011, como despesas com Natal, Ano Novo, IPTU (Imposto sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbano), IPVA (Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores), matrícula e material escolar, uniforme e outros gastos comuns da época. 

Fica a dica de que as compras do final de ano devem vir após aplicar as dicas anteriores. Com isso, o final de ano pode não ser um dos melhores da vida, mas tornará 2011 inteiro um pouco melhor.