Quem sou eu

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Economista pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais. Possui cursos de extensão pela Fundação Getúlio Vargas em Fundamentos de Estatística Descritiva e Probabilidade, Gestão de Preços, Consultoria em Investimentos Financeiros, Balanced Scorecard, Finanças Empresariais, Introdução ao Mercado de Ações a Vista, Administração Financeira / Decisões sobre Investimentos e Financiamentos, Direito Bancário, Gestão de Crédito e Risco, Direito do Seguro e Resseguro, Gestão Estratégica em Negócios Bancários, Teoria Econômica do Setor Público, Contabilidade Financeira, Projetos de Investimento Social e Série Estratégica em Finanças. Possui Certificação pela Associação Nacional dos Bancos de Investimentos CPA 10 e CPA 20. É Agente Autônomo de Investimentos credenciado pela Comissão de Valores Mobiliários do Brasil (CVM), certificado pela Associação Nacional das Corretoras e distribuidoras de Títulos e Valores Mobiliários, Câmbio e Mercadorias (Ancord). E-MAIL: daguiarsilva@uol.com.br

terça-feira, 26 de outubro de 2010

Fazer dinheiro é diferente de ganhar dinheiro

Por Jônatas Silva


Assim como existe uma diferença grande entre poupar e investir, também ganhar é diferente de fazer dinheiro.

Quem viveu no Brasil até o século XX e investiu, provavelmente ganhou dinheiro até com certa facilidade e baixo risco. Na minha visão, ganhar dinheiro é quando o investimento realizado não cria dinheiro, simplesmente o transfere de mãos. 

Uma instituição bancária ganha dinheiro captando a juros baixos e emprestando a juros altos, o chamado spread. Perceba que não é criado dinheiro, ele apenas muda de dono.

Os juros brasileiros sempre foram um dos mais altos do mundo. E isto é ruim para o país, pois mitiga o crescimento. Porém, é vantajoso para o "emprestador", afinal, juros altos, rentabilidade alta nos negócios. 

Tanto o governo como diversas empresas sempre gastaram mais do que arrecadaram, sempre estão precisando de dinheiro, e quem está do outro lado, do lado "emprestador", sempre se deu bem com isso.

O momento econômico brasileiro mudou, melhor, vem mudando. O spread é menor a cada ano e ganhar dinheiro é cada vez menos lucrativo. Aí que o investidor deve mudar a forma de lucrar, ao invés de ganhar deve-se fazer dinheiro.

E como se faz dinheiro?

Criando-se novos nichos de mercado, agregando-se valor ao produto ou serviço. Veja um clube de futebol, ele faz dinheiro ao investir nas categorias de base do clube, encontrar garotos com potencial; treinar, aprimorar, lapidar e "vender" o jogador com alto lucro. O clube fez dinheiro e não somente ganhou dinheiro.

O mesmo acontece com o Cirque du Soleil que ao reinventar o circo e o conceito de espetáculo criou um novo nicho de mercado no qual não há concorrência. Fez e faz dinheiro cobrando 500 reais num ingresso para 2 horas de espetáculo. 

Perceba que quando se cria um novo nicho, onde não há comparação, não existem regras. Não é possível dizer que o ingresso é caro ou barato porque não há com quem comparar. Criou-se um serviço totalmente novo onde o dinheiro é criado.

O investimento em ações

Investir em empresas de valor é investir em empresas que fazem dinheiro. É investir em empresas que com uma vantagem competitiva de longo prazo, criam novas demandas, exploram mercados ainda inexistentes e fazem dinheiro.

É possível se ganhar dinheiro na bolsa se especulando, assim como é possível participar do crescimento de uma empresa e fazer dinheiro com ela.

Títulos Públicos e CDS’s

Investimento nesses negócios, na minha visão, é ganhar dinheiro e não fazer dinheiro. Onde se empresta ao governo ou a um banco se ganhando com os juros recebidos e não na criação de valor.

Concluo dizendo que para enriquecer e fazer fortuna no Brasil será necessário FAZER dinheiro, ou seja, inventar novos nichos, criar demandas, explorar novas oportunidades. O tempo de enriquecimento apenas GANHANDO dinheiro, na minha forma de enxergar o Brasil, está acabando e não será mais possível se enriquecer desta maneira. Pense nisso!


quarta-feira, 20 de outubro de 2010

Direitos: quando o investidor deve recorrer à CVM?

Por: Flávia Furlan Nunes
13/10/10 - 10h08
InfoMoney


SÃO PAULO – A CVM (Comissão de Valores Mobiliários) recebeu, no primeiro semestre deste ano, um total de 28,9 mil denúncias, consultas e reclamações por parte dos investidores e, de acordo com o superintendente de Proteção e Orientação aos Investidores, José Alexandre Vasco, a tendência é que este número aumente.

“A nossa impressão é que as pessoas estão conhecendo mais os canais e trazendo suas demandas. É claro que, com o crescimento esperado no número de investidores pessoas físicas, esses números naturalmente vão crescer, não porque a qualidade dos serviços prestados tenha sofrido degradação”, explicou, em referência à expectativa da bolsa de atingir 5 milhões de pessoas físicas até 2014.

E um canal que tem ganhado destaque – e deve continuar ganhando – é a internet: “O que tem crescido ao longo dos anos é o atendimento pela internet, que tem se tornado um canal cada vez mais utilizado pelo investidor. Se ele está com problema no homebroker, de troca de informações com a corretora, e não consegue resolver, vai ao site da CVM* e já protocola a reclamação”.


Quando recorrer?

Mas em que casos é indicado que os investidores recorram à CVM? De acordo com Vasco, a qualquer momento ele pode protocolar uma reclamação, e não há exigência legal de que ele procure a corretora, o banco de investimento, a distribuidora ou a companhia de capital aberto como requisito prévio, apesar de ser recomendado.


“A nossa recomendação é que ele procure inicialmente a instituição e, lá, tente resolver o caso, procure se esclarecer”, afirmou Vasco. “Orientamos que a pessoa procure a ouvidoria e tente resolver a sua situação, sua dúvida ou encontrar uma reparação no âmbito da própria corretora, da própria entidade”.

Se não conseguir, é o caso de registrar a demanda junto à CVM, onde o investidor terá muito mais informações e elementos a apresentar e ajudará a comissão a identificar melhor o que ocorreu.


Casos de processo

Uma parte das demandas dos investidores gera processos administrativos na CVM. No primeiro semestre deste ano, das consultas, reclamações e denúncias recebidas, foi necessária a abertura de processo em apenas 457 casos, dos quais 282 provenientes de atendimentos efetuados pela internet, quando a resposta é dada em cinco dias, se possível.


“A maioria [das demandas] é atendida de pronto, no telefone, pessoalmente ou através do serviço de atendimento ao cidadão no site da CVM”, afirmou Vasco, que complementou: “A maioria dos processos, quase 80% em média, é respondida na nossa própria área, ouvindo a entidade reclamada, analisando o caso e respondendo ao investidor. Às vezes, a própria instituição reconhece a falha e adota as providências para corrigi-la”.

Porém, nos outros 20% dos casos, há a necessidade de envolver outra superintendência da CVM, que pode gerar processo sancionador, sendo que a punição, em caso de comprovada a autoria do caso, pode ser aplicada apenas ao final de um processo em que seja oferecida oportunidade de defesa para a entidade do mercado mobiliário.

“Isso leva um tempo maior. Havendo indício forte de materialidade de autoria, a superintendência pode oferecer um termo de acusação que tenha uma solução mais imediata. Havendo necessidade de inquérito administrativo, uma comissão é constituída e a decisão final pela aplicação ou não da sanção é dada pelo colegiado da CVM”.


Ressarcimento

Os casos que determinam abertura de processo na CVM são aqueles em que há indícios de alguma irregularidade, que não se trata de mera falha ou mero atraso, e pode estar havendo descumprimento de norma, segundo explicou Vasco.


“A CVM atua no âmbito da responsabilidade administrativa. Se houver indício de crime de ação penal pública, essa constatação é comunicada ao Ministério Público para que mova ação penal pertinente ao caso”.

Ainda de acordo com Vasco, a comissão não determina ressarcimento de prejuízos a investidores, poder que ela não tem.

*Em www.cvm.gov.br, na área Fale com a CVM. Canal para Atendimento ao Público, Ouvidoria, Audiência a Particulares, Pedido de Interrupção de Prazo de Assembleia e Denúncia sobre Suspeita de Lavagem de Dinheiro.

Investimento em ouro é seguro e estável, diz economista

Por: Heloisa Ferraz Finocchiaro
18/10/10 - 17h29
InfoMoney


SÃO PAULO - Durante a crise financeira mundial, quando comprar ações tornou-se tão arriscado quanto apostar sua aposentadoria em um jogo de dados, os investidores começaram a buscar aplicações mais seguras. Uma das mais tradicionais, em tempos de crise, é investir em ouro.

Segundo o economista da OuroMinas, Moacir Camargo, o metal é considerado um investimento seguro diante de um cenário instável, pois não sofre muito com as variações de política econômicas, pelo contrário, reage positivamente. "A migração de investimentos para a commodity, feita por quem deseja fugir dos ativos mais sensíveis, acaba fortalecendo ainda mais a rentabilidade e a cotação do ouro, colocando-o em evidência", explica. 


Vantagens

Ainda de acordo com Camargo, o ouro não sofre problemas de liquidez, já que é uma commodity de cotação internacional e negociadanas principais bolsas do mundo inteiro. "Algumas moedas podem apresentar baixa liquidez, mas não é o caso do ouro que é, inclusive, aceito em qualquer lugar, a qualquer tempo", afirma.


A atratividade do ouro pode ser ainda maior diante de um cenário de instabilidade da moeda norte-americana. "A instabilidade do dólar hoje por motivos de especulação, ou inflação nos EUA, acaba colocando o metal em um patamar de destaque. Ele tem uma correlação contrária à crise, enquanto os mercados estão caindo, ele está se valorizando", explica. 


Como investir

Existem duas formas de comprar ouro: na BM&F ou no mercado de balcão. Na bolsa, o investidor precisa ter uma conta em uma corretora de valores e os contratos são negociados em lotes-padrão de 250 gramas de ouro, ou seja, só é possível adquirir lotes inteiros – um lote (250 gramas), dois lotes (500 gramas), três (750 gramas) e assim por diante.

A compra por meio da BM&F, portanto, é voltada a grandes investidores, já que um lote-padrão, hoje, pode sair por quase R$ 19 mil.

No mercado de balcão, por outro lado, não existe um limite mínimo para investir, ou seja, é possível investir em qualquer quantidade de ouro, até mesmo em um grama.

Para especialistas, por adequar-se ao bolso do investidor, o ouro como investimento é indicado a qualquer perfil de risco, desde o mais conservador ao mais agressivo, sempre pensando no médio e longo prazo.

sexta-feira, 15 de outubro de 2010

Chance de arrependimento aumenta quando compra é guiada pelo emocional

Por: Flávia Furlan Nunes
15/10/10 - 16h42
InfoMoney

SÃO PAULO – Pesquisa feita nos Estados Unidos revelou que, quando se arrependem de uma compra, 65% dos norte-americanos colocam a culpa pela aquisição em si mesmos. Embora não existam dados no Brasil sobre o assunto, o fato é que o arrependimento acontece quando a compra é baseada no emocional.

“Quando há arrependimento é porque faltou informação e, às vezes, o consumidor não tinha a intenção de ter essa informação, porque ele foi guiado pelo lado emocional e, assim, está suscetível a erros”, explicou a coordenadora de cursos do Provar/FIA, Elaine Brito Mandotti.
Existe uma corrente que distingue o ato de comprar pela motivação: desejo ou necessidade.

“No desejo, existem muitos valores emocionais, enquanto que a necessidade é muito mais racional. Neste último caso, você desenvolve etapas que diminuem o erro na compra”.
A compra feita pelo emocional, de acordo com ela, não passa pelas etapas da identificação, informação e escolha das alternativas, uma vez que há pouca reflexão.


O culpado

 Os dados dos Estados Unidos mostraram ainda que 8% das pessoas colocam a culpa pela compra na propaganda, e 2%, na pessoa que a recomendou.

De acordo com a psicóloga econômica Paula Schurt, a maioria coloca a culpa em si mesmo, mas existem pessoas que dizem que foi o vendedor ou a facilidade de crédito que as fizeram adquirir um produto ou serviço do qual se arrependeram depois.
“Falta a consciência financeira”, afirmou ela, que completou dizendo que as compras com arrependimento são aquelas feitas para preencher um vazio emocional. “Existem pessoas que brigam com o(a) namorado(a), estão tristes, e vão para o shopping, onde vão ser bem atendidas, bem tratadas. Elas compram para preencher um vazio que sentem”.

E, de acordo com ela, as pessoas continuam a ter o mesmo comportamento até que resolvam o problema emocional. “Normalmente, o consumidor não sabe porque tem esse comportamento de compra por emoção”, ressaltou.


Valor da aquisição

 Artigos de alto valor costumam ser adquiridos muito mais baseados no racional do que pelo emocional. “Em um computador, por exemplo, o investimento é alto e seu desempenho é claro. Via de regra, o comprador especula bastante, vai atrás de informação”, disse Elaine.

Porém, na compra de um batom, o que acontece é muito mais um processo de identificação, ou de gostar da cor ofertada e comprar. A probabilidade de arrependimento, então, é grande.

Juros alcançam patamar histórico

Taxa média cobrada do consumidor é a mais baixa desde 1995
POR TAMARA MENEZES
Rio - O eletrodoméstico dos sonhos pode estar mais perto de virar realidade, mas não dá para dispensar o planejamento. Os juros cobrados do consumidor chegaram ao patamar mais baixo desde 1995, informa a Associação Nacional dos Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade (Anefac). E devem baixar mais.

As taxas médias caíram 2,64%, apesar de a taxa Selic acumular alta em 2010. Ainda é grande, porém, o descompasso entre os juros definidos pelo Banco Central, de 10,75% ao ano, e o valor médio de 118,74% ao ano nas ruas. A melhor cotação está no
crédito direto concedido por bancos, com juros médios de 2,37% ao mês. Empréstimo pessoal em agências bancárias teve taxa de 4,69% em setembro. Já cartão de crédito e cheque especial têm as piores condições.

Para comprar uma máquina de lavar de R$ 699 em 10 parcelas, por exemplo, a taxa média no cartão de crédito eleva o preço para R$ 1.171,53. Já no crédito direto, o eletrodoméstico sai a R$ 793,31. A diferença sobre o preço à vista pode chegar a R$ 378,22.

Miguel de Oliveira, conselheiro da Anefac, ensina que cheque especial não é
renda e deve ser usado só em emergências. “Se precisar por mais tempo, procure o banco e faça um empréstimo pessoal, que tem custos menores”, recomenda. A pesquisa também prevê que concorrência e redução da inadimplência poderão garantir prazo maior e juros ainda menores.


Para ilustrar, de maneira geral, as taxas de juros praticadas pelo mercado, elaborei a tabela abaixo com base em dados da Anefac - Associação Nacional dos Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade. Vale ressalvar que os dados são referentes ao mês de agosto.


Linha de CréditoTaxa mensalTaxa Anual
Juros Comércio5,68%94,05%
Cartão de Crédito10,69%238,30%
Cheque Especial7,45%136,85%
CDC - Bancos2,37%32,46%
Empréstimo Pessoal - Bancos4,73%74,12%
Empréstimo Pessoal - Financeiras9,60%200,42%

Fonte: Anefac - Agosto 2010
Elaboração: Daniel Aguiar

O impacto das compras parceladas

Por Lucas Madaleno

Quem aqui nunca passou pela seguinte situação ao finalizar uma compra em uma loja?
"Se o(a) sr(a). quiser podemos parcelar esse valor X em até 10 vezes sem juros"


E quem aqui nunca ficou tentado em parcelar a compra nessas tais 10 vezes? É sem juros mesmo né, que mal pode fazer?


Se esse é o seu caso, CUIDADO! Se for parcelar mesmo a compra, assegure-se de que tem o valor disponível da parcela pelos próximos 10 meses.

Se não tiver, esse pode ser o início do processo de endividamento de pessoas comuns, inocentes, que só queriam pagar uma parcela menor por alguns meses, ao invés de pagar a compra de uma vez só.


Um erro muito comum aos que compram parcelado é pagar as 2 ,3 primeiras parcelas da compra e esquecer-se das outras 7, e no mês seguinte comprar outro produto em 5 vezes.

Daqui algum tempo outro produto estará sendo adquirido com pagamento parcelado e assim vai sendo feito com tudo, até chegar em um ponto onde a fatura do cartão de crédito já não cabe mais no orçamento do mês e aí, o maior erro das finanças pessoais é cometido, você paga o mínimo do cartão de crédito...


Algumas dicas para esse pesadelo não acontecer com você:


1) Evite compras parceladasSe você não pode pagar hoje pelo produto, guarde dinheiro por algum tempo e compre à vista, você ainda poderá ganhar um desconto!


2) A compra for inevitável
Anote em um papel e coloque em sua carteira ou no próprio cartão de crédito lembrando que você já fez uma compra parcelada e que a parcela ainda irá ser paga por um tempo.


3) É preferível pegar um empréstimo e pagar a fatura toda do cartão de crédito do que pagar o mínimo

A diferença na taxa de juros pode chegar a 8% ao mês e 150% ao ano!!!

DISPONÍVEL EM: http://www.controlefinanceiropessoal.com.br/controlefinanceiro/ARTIGO-CONTROLE-FINANCEIRO-PESSOAL-395-O+IMPACTO+DAS+COMPRAS+PARCELADAS.htm

segunda-feira, 11 de outubro de 2010

É possível ter um final de ano saudável financeiramente

Por Reinaldo Domingos

Com a proximidade do fim de ano e com as perspectivas de gastos com festas e compras, um ponto que se torna muito importante é não ter dívidas, e ter dinheiro guardado para esses eventos. Mas e se a pessoa já tem dívidas (como milhões de brasileiros), o que ela deve fazer? A solução para isso passa com certeza pela educação financeira, a qual infelizmente nossa população não tem acesso no processo educacional.

Como matemática, português, história, entre outras, as finanças também são fundamentais para o nosso desenvolvimento educacional e intelectual, entretanto, diferente das citadas, essa matéria não consta em nosso currículo escolar, nem mesmo no ensino superior.

Se a população não tem ensinamentos básicos de como devem tratar suas fontes de rendas, como podemos esperar que, de uma hora para outra, se lide com dificuldades financeiras e com endividamento, causado por imprevistos, como a perda de um emprego ou a compra de um produto fora do orçamento?

É fundamental, para o desenvolvimento de nossa população, a inclusão da educação financeira na proposta educacional das escolas. Porém, enquanto este tema apenas começa a ser discutido, devemos desenvolver ações imediatas para minimizar esse problema.

Pensando nisso elaborei algumas dicas simples para combater e evitar as dívidas:

1. É preciso estabelecer uma estratégia para sair do endividamento, conhecendo detalhadamente os credores, valores, taxas de juros e, antes de tudo, reestruturar o orçamento financeiro para propor um acordo que caiba em seu bolso.

2. Dois fatores levam ao endividamento são eles: o crédito fácil e o marketing publicitário, assim todo cuidado é pouco com essa mistura.

3. Cuidado com as facilidades de créditos, como cartão de crédito e cheque especial, é importante entender que algumas destas linhas de crédito possuem as maiores taxas de juros praticadas.

4. Não "emprestar" seu nome para que parentes e amigos façam dívidas. Se eles não podem usar o próprio nome é porque provavelmente já estão com problemas de endividamento.

5. Para não entrar no endividamento, tenha reservas financeiras que possam ser utilizadas em momentos de dificuldades.

6. Procure não trocar apenas um credor por outro, é muito comum combatermos o efeito do endividamento, recomendo combater a causa do problema. É preciso rever seus hábitos e costumes sobre seus ganhos e gastos.

7. Utilize a portabilidade de uma dívida, buscando taxas de juros mais baixas. Essa operação é assegurada pelo Banco Central.

8. Somente faça acordos com seus credores quando tiver certeza que pode pagá-los.

9. Quem compra a prazo paga juros, quem paga juros paga mais caro, quem paga mais caro realiza menos sonhos.

10. Quem tem prestações tem dívidas.

Evite dívidas com o presente do Dia das Crianças

Por Reinaldo Domingos

Nossas crianças são hoje expostas desde cedo ao consumismo, onde ganhar presentes é muito importante, assim, com a proximidade do Dia das Crianças os familiares já começam a ficar preocupados com a compra de produtos infantis e, consequentemente, a necessidade de um dinheiro extra para esses gastos.

Mas o que fazer quando não se tem uma reserva de capital para a data? Nesse tipo de situação é fundamental manter a calma, evitando loucuras que levem às dividas, e ter em mente que, mesmo sem um planejamento prévio, ainda é possível comprar presentes para os filhos e aproveitar a oportunidade para iniciar sua educação financeira e a dos seus filhos.

O primeiro passo é uma análise da situação financeira atual da família, se estiver muito complicada a situação com muitas dividas e poucas perspectivas, o ideal é ter uma conversa franca com as crianças, mostrando como ela é importante e amada pela família e encontrando algo que ela deseja de presente, mas que esteja dentro da realidade financeira do momento. 

Nesta conversa deve ser chamada a atenção da criança para que perceba que aquilo que ela viu em uma propaganda não é o que ela realmente precisa no momento.

Uma boa dica para economizar é trocar o presente pela realização de um passeio especial. Esse momento que a família passa junto pode valer muito mais que um presente. A viagem ou passeio fica na memória, além de ajudar a melhorar a convivência entre os entes, a cultura e conhecimento da criança.

Contudo, a busca de alternativas para o fato de não ter dinheiro não acaba com oproblema maior que é o descontrole financeiro. Assim, para que a situação não se repita nas próximas datas comemorativas, é hora de iniciar um planejamento, se preparando para comprar algo que agrade mais a criança em seu aniversário ou no Natal.

Se a situação financeira não está tão complicada é interessante comprar um presente um pouco melhor; contudo, antes da aquisição do produto é necessária a realização de pesquisas de preços e uma análise das melhores formas de pagamento.Além disso, é fundamental analisar se o presente não trará custos extras para a família ou mesmo à criança.

A maioria das pessoas ainda não se atentou para a importância de saber negociar em nosso cotidiano e o Dia das Crianças é a chance de mostrar como fazer isso, levando seu filho para a compra, sempre com o presente e valor a ser gasto pré-definido na cabeça dele. 

Ao dar o presente é importante, também, que o jovem perceba que ele tem um valor e que deve ser preservado, para que a alegria se prolongue mais.

Um último cuidado que os pais devem sempre tomar é direcionar a compra de presentes para datas especiais, como o Dia das Crianças, aniversário e Natal, evitando com isso que as crianças se tornem excessivamente consumistas; possibilitando uma reserva financeira maior para comprar presentes e reforçando a magia que cerca esses momentos.

Porém, chamo a atenção, o presente não é o que as crianças mais necessitam, eles são importantes, mas nunca vão ter maior importância do que o amor e a convivência com os parentes. Muitos pais trocam o carinho e o amor por bens materiais, isso poderá prejudicar o desenvolvimento das crianças em relação a valores que elas priorizarão no futuro. O presente na verdade nada mais é do que um complemento do carinho diário.

terça-feira, 5 de outubro de 2010

Santander apresenta portfólio para quem procura ganhos com dividendos

SÃO PAULO - O Santander Private Banking divulgou sua carteira de recomendações de ações com foco em dividendos, para investidores que buscam uma estratégia mais conservadora. 

O principal diferencial desta modalidade de portfólio é a indicadação do dividend yield  para cada papel. Com exceção da Telesp, todas as demais ações listadas são de empresas do setor elétrico.

Confira as recomendações:



EmpresaCódigoPreço-alvo
2010 
Upside*Dividend Yield
2010 
Peso
EletropauloELPL6R$ 37,2022,7%13,80%20%
TelespTLPP4R$ 39,00-2,9%10,50%20%
Equatorial EnergiaEQTL3R$ 19,8589,6%17,90%20%
CPFL EnergiaCPFE3R$ 39,60-0,1%6,60%20%
CoelceCOCE5R$ 34,5026,6%10,0%20%
*Potencial de valorização calculado com base na cotação de fechamento do dia 4 de outubro

DISPONÍVEL EM: http://web.infomoney.com.br//templates/news/view.asp?codigo=1958875&path=/investimentos/