Quem sou eu

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Economista pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais. Possui cursos de extensão pela Fundação Getúlio Vargas em Fundamentos de Estatística Descritiva e Probabilidade, Gestão de Preços, Consultoria em Investimentos Financeiros, Balanced Scorecard, Finanças Empresariais, Introdução ao Mercado de Ações a Vista, Administração Financeira / Decisões sobre Investimentos e Financiamentos, Direito Bancário, Gestão de Crédito e Risco, Direito do Seguro e Resseguro, Gestão Estratégica em Negócios Bancários, Teoria Econômica do Setor Público, Contabilidade Financeira, Projetos de Investimento Social e Série Estratégica em Finanças. Possui Certificação pela Associação Nacional dos Bancos de Investimentos CPA 10 e CPA 20. É Agente Autônomo de Investimentos credenciado pela Comissão de Valores Mobiliários do Brasil (CVM), certificado pela Associação Nacional das Corretoras e distribuidoras de Títulos e Valores Mobiliários, Câmbio e Mercadorias (Ancord). E-MAIL: daguiarsilva@uol.com.br

quarta-feira, 27 de abril de 2011

Plano de saúde é o segundo item na lista de desejo dos consumidores brasileiros


Por: Equipe InfoMoney
SÃO PAULO – Superado apenas pela casa própria, o plano de saúde é o segundo item na lista dos 12 mais desejados entre os consumidores brasileiros, segundo levantamento do IESS (Estudos de Saúde Suplementar).
O resultado, apurado com 1.059 entrevistados em oito regiões metropolitanas, pode ser atribuído à busca da população pelo bem-estar, sobretudo no que se refere aos filhos.
Pelos moldes do estudo, os entrevistados tinham de listar as necessidades concretas - aquelas que são prioridade de serem conquistadas ou adquiridas -, e as necessidades aspiracionais - desejadas ou sonhadas em serem adquiridas. O plano de saúde, por exemplo, foi caracterizado nas duas opções.
Os cuidados com a saúde superam as intenções de aquisição de veículo, seguro de vida, eletrodomésticos novos, entre outras. A TV a cabo foi considerada o bem de menor prioridade para os entrevistados.
Reclamações

Embora sejam considerados uma prioridade, os planos de saúde estão entre os principais motivos de reclamação, ao lado da falta de medicamentos e inexistência de vagas em hospitais, descritos em 240.980 processos judiciais do setor que tramitam no judiciário brasileiro.
Os dados fazem parte de um estudo que está sendo realizado pelo CNJ (Conselho Nacional de Justiça), desde o ano passado, pelo Fórum Nacional do Judiciário para a Saúde, que será realizado em Brasília, em junho.
Pelos dados parciais, já que ainda faltam ser acrescentadas informações dos tribunais da Paraíba, Pernambuco e Amazonas, as piores situações são observadas nos estados do Rio Grande do Sul, que concentra quase metade de todas as demandas de saúde do País: 113.953, São Paulo e Rio de Janeiro.

Parcelar as compras pode complicar seu orçamento financeiro


Por Ricardo Pereira
“Em quantas vezes dá para fazer esse tênis?”. Brasileiro adora parcelar suas compras, isso é fato. Já cansei de ouvir da boca de muitas pessoas próximas as famosas “verdades absolutas” (nem tanto, na prática) de que “o parcelamento é a única forma de uma pessoa normal - que não é rica ou ganha bem - comprar algo, construir patrimônio e conseguir ter um pouco de conforto”. Será mesmo?
Parcelar as compras pode complicar seu orçamento financeiro

Grandes empresas, de varejistas a comerciantes, e grupos financeiros lucram (muito) justamente com a venda de dinheiro (crediário) disfarçada de produtos. Ao entrar na loja para comprar à vista e buscar desconto, somos rapidamente desencorajados pelos seus vendedores e gerentes. Além disso, estão presentes muitas artimanhas que levam o consumidor a optar pelos “pequenos pagamentos a perder de vista”.
Em finanças pessoais, o legal é que a matemática básica sempre resolve e explica. Não existe mágica. A soma de vários pequenos valores e despesas contraídas no mês levam muitos a uma situação de descontrole. Os pequenos valores se transformam em uma grande dívida – neste momento, se a torneira não está totalmente fechada, cada gota que cai representa uma perda considerável.
Parcelamento, é possível consumir sem ele!

O artigo de hoje busca, em primeiro lugar, alertar você, caro leitor, quanto ao perigo de buscar somente o parcelamento como forma de conquista. Se estão lhe vendendo essa “verdade”, é hora de olhar pra fora da caixa e abrir seu horizonte de negociação e consumo.


Sempre batemos na tecla do planejamento de gastos. Ora, quem não cria seus próprios objetivos está cada dia mais exposto à compra por impulso. Tenho tranquilidade em afirmar que grande parte das compras parceladas acontece na base da empolgação, sustentada em algo que originalmente não fazia parte do planejamento. É aquele par de sapatos que você viu enquanto esperava por alguém no shopping, aquele celular novo que tem mais funções do que seu atual e por ai vai.
Comece definindo suas metas de consumo

Experimente definir metas para sua vida financeira. Por exemplo, se você gosta de comprar sapatos, então compre-os, mas só depois de definir um limite. E poupe, guarde para quando o momento chegar, colocando esse valor no seu orçamento. Ao invés de parcelar a compra, parcele mês a mês a conquista efetiva do montante necessário para a compra à vista.


Ao se antecipar e guardar o dinheiro, você terá a chance ideal para negociar e conquistar bons descontos. Só compre onde as condições forem as melhores para o seu bolso, dada sua realidade e valor disponível. Prefira muitas vezes lojas menos badaladas, inclusive em locais menos frequentados por muita gente. Pesquise muito antes de decidir comprar e você certamente achará algum lojista disposto a vender-lhe o produto com um bom desconto.
Ao contrário do que muitos pensam, no Dinheirama não defendemos o pão-durismo. Não somos contra o consumo. Pelo contrário, todos temos nossos sonhos e objetivos bem definidos e compartilhamos com amigos e familiares conquistas fundamentais como carro, celular, oportunidade de viajar, mas sempre evitando parcelamentos longos e negociando boas oportunidades.
Optamos pela qualidade de vida com liberdade, o que significa destinar primeiro os recursos necessários para nossa independência e consumo com coerência, sem prejudicar os sonhos de curto, médio e longo prazos. Mas isso significa abrir mão de alguma satisfação imediata. Não tem problema, afinal a frustração ensina a valorizar ainda mais a conquista quando ela chega.
Parcelar pode se tornar um vício

Volto a chamar sua atenção: lembre-se que o parcelamento se torna, lenta e invisivelmente, um vicio. Ao olhar o orçamento, com o tempo é provável que se enxergue apenas o valor da parcela. E de muitas parcelas. E o estrago normalmente estará bem grande. O impulso e a falta de controle poderão levá-lo a criar outros parcelamentos e a comprometer sua renda de forma perigosa.


Tome cuidado adicional com o parcelamento realizado pelo cartão de crédito ou mesmo por cheques pré-datados, pois as duas modalidades de crédito quando não quitados levam o consumidor a ter pela frente juros extremamente elevados, comprometendo a situação financeira em algumas vezes por muitos anos. A dívida nestes casos cresce de forma espantosa.
As emoções são importantes, mas não podem guiar todas as suas decisões. Na hora da compra, apelar apenas para a emoção quase sempre significa bons negócios para o vendedor e uma compra inconsciente. Seja mais amigo de seu dinheiro e busque a satisfação com planejamento e bom senso, reduzindo assim o número dos parcelamentos. Funciona.

sábado, 23 de abril de 2011

Casamento e independência financeira combinam?


Por Conrado Navarro

Converso sempre com o Lucas Rossi, editor da versão on-line da Revista Você S/A e Estagiário Y. Comentei com ele que vou me casar em maio deste ano e ele imediatamente lançou uma excelente idéia: "Navarro, que tal escrever um especial de cinco textos sobre casamento, usando a ótica do planejamento financeiro?". Ótima sugestão, topei na hora. E aqui estou eu justamente para começar o material prometido.

A pergunta que lancei no título é bastante comum no meio em que atuo. De um lado, o homem cada vez mais moderno e afim de curtir seus mimos (eletrônicos, carros, viagens, hobbies etc.); de outro, as cada vez mais poderosas mulheres, com renda crescente e desejos igualmente relevantes (investimentos, formação, itens para casa, viagens etc.). Entre ambos, a dúvida: cabe o conceito de família nesta história?

Família, a palavra-chave que interessa!
A minha visão sobre casamento é bastante óbvia, simples: união com sentido agregador, foco em objetivos comuns (e também individuais) e papel de destaque no quesito cidadania. Para resumir, família. Os desafios estão justamente na interpretação - sempre pessoal - das implicações presentes na construção e manutenção de um lar harmonioso:

* Para muitos, basta paixão e amor. Durante o namoro, pouco se discute sobre as responsabilidades de uma união. Presentes em abundância, extravagâncias e ostentação costumam povoar o dia a dia de casais com este perfil. O dinheiro é, quase sempre, motivo de discussões pesadas. As expectativas são colocadas em níveis muito elevados, o que sobrecarrega o relacionamento e sua sustentação econômica;

* Para outros tantos, casar significa apenas "dar o próximo passo". A expectativa da sociedade é traduzida em pressão e o relacionamento começa a caminhar, ainda que de forma prematura, para o casamento. Casais que namoram há muito tempo, famílias hipócritas ou a situação profissional em vias de mudança costumam influenciar (e precipitar) esta importante decisão. "Já se formou, está trabalhando, então já pode casar". Eu caí nessa…

* Para alguns, que seja eterno enquanto dure. E durar representa o esforço pessoal de cada um para com suas responsabilidades e os objetivos/desafios da família criada. Assumir uma atitude adulta significa colocar no papel o que se pretende alcançar, que recursos poderão ser usados e de que forma a família poderá superar melhor suas dificuldades. E aproveitar cada momento com carinho, respeito, admiração, amor e paciência.

Falando em hipocrisia…
Eu vou me casar, e você deve se lembrar de ter lido isso no começo deste texto. Mas, que autoridade tenho eu para diagnosticar e opinar sobre as verdades econômicas e de relacionamento presentes em um casamento? Pois é, aconteceu comigo: já fui casado, em uma decisão pressionada e nada planejada. Pouco tempo depois, me separei.

Trato do tema com naturalidade porque acredito que somos fortalecidos por todas as frustrações e provações a que somos submetidos. Assim, mais do que dicas ou ensinamentos, quero compartilhar um pouco do que aprendi e de tudo aquilo que consegui mudar para finalmente criar uma família especial ao lado de Ana Paula, minha noiva. Tudo com humildade e muita sinceridade.

Se casamento combina com independência financeira? Sem dúvida. Ao longo dos últimos anos, planejamos juntos cada passo, desde o lugar onde vamos morar até os gastos com a cerimônia e Lua de Mel. 

Fizemos isso abrindo mão de algumas satisfações pessoais momentâneas, mas sem deixar de lado a individualidade, os minutos de silêncio, a relação com a família e as metas individuais, aspectos super relevantes para a autoestima e felicidade.

Fonte: Você Mais Rico, de Você S/A

terça-feira, 19 de abril de 2011

Meu salário acaba rapidinho...de volta ao cheque especial


Por Álvaro Modernell

Meu salário acaba rapidinho e logo estou no cheque especial novamente. O que posso fazer para mudar a minha situação? É uma pergunta que ouvimos com frequência. Uma situação conhecida por boa parte dos brasileiros assalariados.

Bom esclarecer que não há nada de errado com o cheque especial, se usado da forma correta. Mas deve ser utilizados somente em momentos de emergência, em condições especiais, momentâneas. Dessa forma, não deveria fazer parte do orçamento do cidadão e sua família.

Ocorre que, equivocadamente, algumas pessoas consideram o limite do cheque especial como parte do orçamento, sem avaliar as consequências dessa prática. Devemos ter em mente que, se o orçamento está "fechando no vermelho" ou seja, o salário está acabando logo depois que creditado na conta, algum problema estrutural está ocorrendo. E precisa ser corrigido.

Se as despesas estão maiores do que as receitas, a solução não virá de um crédito do "pontual", a exemplo do cheque especial. Essa prática equivocada pode criar um efeito contrário, tipo "bola de neve", ou seja, gerando juros que, com o passar do tempo, piora o desequilíbrio do orçamento, pois cria mais uma despesa (os juros).  A solução deve ser do estrutural, uma reestruturação ampla.

A reestruturação passa pela construção de uma planilha de receitas e despesas (e de bens), em que os principais eventos financeiros devem ser destacados. Certamente que, ao construir tal planilha, uma reflexão surgirá e as alternativas de soluções aparecerão. Será preciso atitude para implementá-las. Apenas diagnosticar o problema não vai resolver a situação.

Talvez exista algumas inadequações que podem ser corrigidas. Um bem ou serviço que esteja financiado e possa ser eliminado, racionalizado ou postergado, como por exemplo um automóvel de luxo que poderia ser substituído por outro de menor valor, que não precise ser financiado. Calma, é só um exemplo, eu não tenho nada contra os automóveis de luxo! Mas é preciso manter o orçamento equilibrado.

Uma boa premissa é que os bens, assim como os serviços que utilizamos, devem proporcionar conforto, mas, acima de tudo, precisam trazer tranqüilidade e felicidade e não preocupações e perturbações. 

Nenhum bem, por mais prazeres que possa gerar,  é capaz de compensar perturbações no nosso sono causadas por dívidas e problemas financeiros.

Fonte: Mais Ativos

Estou endividado. E agora?


Contas atrasadas, cartões de crédito estourados, dívidas com amigos e parentes, uso constante do cheque especial, inúmeros empréstimos consignados, nome sujo na praça e cobradores ligando ou batendo à sua porta. 

Se você se identifica com ao menos uma dessas situações, é bem provável que você faça parte do grupo de brasileiros endividados que não conseguem mais equilibrar suas contas. Mas, se você não faz ideia de como chegou a esse ponto, como é possível reverter a situação?

Consultores em finanças pessoais e especialistas em orçamento doméstico acreditam que os endividados precisam seguir três recomendações básicas. A primeira é conquistar o apoio da família na tarefa de rever os padrões de consumo. 

"Sem o apoio de quem vive na mesma casa, seja cônjuge, filho ou parente, é praticamente impossível alcançar as metas estipuladas", afirma o educador financeiro, Álvaro Modernell.

Cumprida essa etapa, chega a hora de identificar as pequenas despesas supérfluas do dia-a-dia. Você já parou para calcular quanto gasta por mês em suas idas diárias à cafeteria da moda perto do seu trabalho ou nos chicletes e balas que compra todos os dias para seus filhos? A conta pode ser assustadora, garante quem entende de finanças pessoais.

Por fim, aqueles que devem precisam se acostumar à ideia de planejar suas despesas. Resistir aos apelos de consumo é parte fundamental do plano para quitar as dívidas e ter uma vida mais tranquila.

Mas, antes de tudo, é preciso reconhecer que o problema é real. E não basta admitir que as dívidas existem e que a situação fugiu ao controle - o que já é muito difícil para a maioria das pessoas. É preciso calcular o nível de endividamento.

"É comum que o endividado sinta vergonha de sua própria realidade e prefira empurrar o problema com a barriga até o limite. E, quando resolve calcular o tamanho da dívida, acaba tomando um susto, porque em geral ela é muito maior que o estimado inicialmente", afirma o especialista em finanças pessoais, Erasmo Vieira. 

Ele conta que, uma vez, acompanhou o caso de um executivo que pensava dever R$ 200 mil. "Quando levantamos o valor real junto ao banco, descobrimos que ele devia R$ 430 mil".

O agente de transporte e trânsito Marcelo de Andrade, 42 anos, sabe bem o que é isso. Casado e pai de um casal de crianças, ele se assustou ao perceber que sua dívida real era o dobro da que calculava antes de contar com a ajuda de um especialista em finanças pessoais. 

Andrade conta que só conseguiu admitir o problema graças ao apoio de um amigo que lhe emprestava dinheiro com freqüência.

"Usava o dinheiro dele para pagar minhas dívidas e depois pedia empréstimos no banco para devolver a quantia que devia a ele. Por muito tempo, vivi nesse ciclo vicioso, até o dia em que ele deu um basta e me avisou que havia contratado um consultor para me ensinar a equilibrar minhas finanças", afirma.

Apoio da família é fundamental
Passado o constrangimento inicial, Andrade cumpriu à risca os conselhos recebidos. O primeiro deles foi conquistar o apoio da família, o que segundo ele, não foi complicado. "Minha esposa trabalha e, em casa, sempre fomos muito transparentes em relação às nossas receitas e despesas. As crianças eram pequenas, mas aderiram sem traumas ao plano de rever a forma como gastávamos", afirma.

Com o suporte de um especialista em finanças e o apoio de toda a família, Andrade deu início a um rígido controle de tudo que era gasto pela família. Em pouco mais de 30 dias, ficou claro que as balas e chicletes compradas diariamente no caminho da escola das crianças, por exemplo, chegaram em um mês a impensáveis R$ 200, valor suficiente para quitar algumas despesas importantes da casa. 

Os jantares oferecidos aos amigos em casa também consumiam um valor mensal alto. "Comprava todos os ingredientes, o vinho, a sobremesa e arcava com o jantar sozinho. Hoje, ainda recebo os amigos, mas divido as despesas", conta.

Nessa fase de controle do orçamento doméstico, explicam os consultores, éfundamental anotar todas as despesas, sobretudo, os pequenos gastos do dia-a-dia que, somados, podem arruinar as finanças de uma família.

Quem enfrenta a necessidade de rever suas finanças pessoais, deve considerar ainda que ninguém faz dívidas de um dia para o outro. Por isso, é importante ter sempre um planejamento de médio prazo para as despesas mais pesadas. 

Ao invés de ceder ao impulso de comprar o bem imediatamente em várias parcelas, o consumidor deve se programar para uma compra à vista com desconto ou, ao menos, para uma aquisição com parcelas sem juros. Quanto mais fácil de comprar, alertam especialistas em economia doméstica, mais difícil de pagar.

Depois de cinco anos, Andrade quitou todas as suas dívidas e hoje mantém suas contas equilibradas. Tranquilo, ele diz ter aprendido a lição. "Meu maior erro, diz, foi tentar manter um padrão de vida superior ao que eu podia bancar. Hoje, gasto muito menos, mas tenho qualidade de vida e sou mais feliz", afirma. 

Fonte: Mais Ativos

Sonho de ser milionário ainda é um dos principais dos brasileiros


Por Luciana Grili e Juliana Castro

O velho sonho da casa própria ainda continua na mente e nos hábitos do brasileiro - mesmo que ela seja paga em suaves prestações de longos financiamentos, com juros altos e taxas além das que cabem no bolso e na renda mensal da maioria das pessoas. O mesmo procedimento foi transferido para solucionar o sonho do carro próprio. 

Mas apesar destas duas metas financeiras serem ainda muito cogitadas no país, um novo desejo ronda a cabeça de muitos - ser milionário. 

Um exemplo disso são as inúmeras pessoas que tentam a sorte como participantes de reality shows, programas de televisão com premiações, concursos promocionais, sorteios, entre outros.  

Também vale aqui a tal "fezinha", jogos de azar, bolões, bingo, loto e mega sena - essa sim faz a cabeça de muita gente com seus prêmios volumosos. Há quem jogue semanalmente nos mesmos números e com a mesma quantia durante muitos anos seguidos com a esperança de ficar rico.

Mas será que tornar-se milionário é tão difícil ou quase impossível quanto parece para aqueles que vivem sonhando com o montante na conta bancária? 

No caso da Mega-Sena, milhares de pessoas gastam todos os dias valores considerados pequenos, quase insignificantes diante dos prêmios acumulados para arriscar seus palpites. Mas será que vale mesmo a pena depositar esperança e crença em um jogo com tão pouca probabilidade de acertos? Esse valor gasto semanalmente pode pesar no bolso do trabalhador? O que vale mais: arriscar-se nos jogos ou guardar, juntar e aplicar o dinheiro na poupança, em imóveis ou até mesmo em ações na bolsa de valores?

O consultor financeiro Leonardo Gazini Facchini tem respostas e convicções para essas perguntas e dá dicas de como fazer o dinheiro excedente trabalhar a serviço de quem poupa - sem depender demasiadamente da sorte. 

Ele não condena jogos ou soluções rápidas para se ganhar dinheiro, mas alerta que o que adianta mesmo é saber fazer o dinheiro trabalhar a serviço do seu dono. 

"Nada contra os jogos ou prêmios, mas para quem quer acumular dinheiro, o recomendado é investir em patrimônio com a capacidade de gerar renda mensal, como imóveis para alugar, ações para receber dividendos, etc e assim garantir o padrão de consumo continuamente com a renda das aplicações", explica o consultor.

Outro ponto muito curioso e bastante comum é que apesar do crescente número deadeptos a soluções rápidas para se tornar um milionário, percebe-se que a maioria das pessoas contempladas não conseguem administrar o prêmio. 

Segundo Facchini, o que todos precisam antes de aventurar-se nos jogos e nas armadilhas é ter educação financeira. "É preciso aprender a poupar e gastar com consciência", afirma o consultor.

Facchini garante que é saudável brincar e participar de bolões entre amigos e familiares, de bingos e outras opções pode tentar a sorte sem receios, principalmente pela descontração que é proporcionada, mas alerta que é preciso ter bom senso. "O problema é quando estes procedimentos se tornam vício. Aí o jogador pode até gastar dinheiro comprometido do orçamento nos jogos", analisa.

Para o consultor, o importante é ter metas, definir objetivos, saber o que se quer e para isso desenvolver disciplina e educação financeira, conciliando as despesas do dia-dia, além de um planejamento financeiro eficiente. 

Ele acrescenta "é preciso poupar no mínimo 15% da receita (renda). O dinheiro poupado deve ser direcionado para investimentos capazes de produzir renda de acordo com a finalidade pré-determinada e que ao longo do tempo proporcionará tranquilidade, conforto e bem-estar para viver a vida", diz. 

Segundo ele, quem seguir a lição de casa e conter o ímpeto de gastar desnecessariamente pode atingir o primeiro R$ 1 milhão muito antes do que imagina.

O especialista aponta que o principal erro da maioria das pessoas é achar que não adiantará nada começar a economizar com pouco. "Com isso vive-se postergando e arrumando desculpas para poupar". 

Ele diz que é necessário seguir alguns passos, como ser crítico com o orçamento se permitindo fazer pequenas mudanças de hábitos. "Só assim, será possível encontrar forma de reduzir gastos e poupar mesmo que pequenas quantias, mas para quem não se atenta, esses pequenos valores diários podem fazer toda diferença ao longo do tempo", na opinião dele.

Dicas do consultor:
Primeiro passo: buscar conhecimento. A internet tem um vasto e rico conteúdo sobre Educação Financeira. Envolva-se na leitura de um livro sobre planejamento financeiro e finanças pessoais.

Segundo passo: Vale participar de palestras, cursos e nunca descartar a possibilidade de ter ajuda de um profissional especializado.  "Quebre a barreira cultural e lembre-se de investir em você", conclui o consultor financeiro, Leonardo Gazini Facchini.

Fonte: Juro Composto

segunda-feira, 18 de abril de 2011

Pacote completo: como gastar menos, pagar dívidas, acumular patrimônio e ficar rico?


Por Conrado Navarro

Abordar o tema finanças pessoais em um site é um desafio. Tratar o dinheiro como um assunto cotidiano gera expectativas muito diferentes nos leitores, o que eleva a responsabilidade sobre o material aqui publicado. Relacionar uma vida mais plena, feliz e de mais qualidade ao cuidado com as finanças familiares requer habilidade (e coragem) para mexer com significados enraizados e hábitos antigos.

O mais interessante, no entanto, é que o aprendizado relacionado ao planejamento financeiro se dá muito mais pelas reflexões impostas por textos e artigos provocativos (menos evidentes) que pelas respostas ou "receitas" (até certo ponto inevitáveis e muito utilizadas como exemplos).

O fato é que o conhecimento tácito e a experiência relacionada ao dinheiro são marcantes, mas suas lições parecem ser perenes diante do apelo pelo consumo. O futuro fica representado pelo pensamento, enquanto o presente ressalta a emoção. A educação financeira ainda é tema restrito, infelizmente!

Dinheiro é tão óbvio...
A boa notícia, no entanto, é que de dinheiro todo mundo entende. Você já sabe que é mais importante gastar menos do que ganha. Estabelecer um padrão de vida confortável, mas também inteligente, significa consumir com mais consciência.

Você sabe que não confiar tanto nas compras como remédio para a depressão e tratar do assunto com mais naturalidade entre amigos e familiares podem dar resultados mais duradouros. É bem fácil entender que construir patrimônio também significa adiar o consumo.

Você também já sabe que é importante economizar sempre que possível, bem como negociar muito bem o que se compra. Exercer seu papel de consumidor é um direito. Apesar de pouco valorizados, temos competentes órgãos de defesa do consumidor.

Você concorda que pedir descontos, barganhar por melhores preços e condições comerciais, exigir o tratamento adequado em uma negociação e ter tempo/apoio para ler/assinar um contrato são premissas básicas de uma transação honesta. Respeitar o suado dinheiro do trabalho é ser adulto o suficiente.

Você entende que o melhor preço não é aquele anunciado na vitrine, mas sim aquele montante que você concorda em pagar depois de uma boa negociação. Seria ingenuidade demais acreditar que "palavra de vendedor" possa representar "a melhor compra".

E você também crê que deve poupar e investir parte de suas receitas para evitar surpresas e também planejar o futuro. Ora, tenho certeza que você já pensou em um dia fazer uma reserva de emergência, colocar seu dinheiro para trabalhar para você, abrir o negócio próprio ou separar mais dinheiro para a poupança familiar. Certo?

Dinheiro, pois...
As questões financeiras são, portanto, óbvias. É provável que tenha sido sempre assim. O que é bom. E ruim. Bom porque dinheiro é assunto corriqueiro, é ferramenta que circula, é assunto em qualquer lugar. Ruim porque de tão presente, se faz misterioso, secreto e é usado como meio de diferenciação.

Ainda assim, dinheiro continua sendo dinheiro. Continua passando nas suas mãos diariamente, caindo na sua conta ou desaparecendo nas compras realizadas no shopping. 

Logo, as "receitas" e dicas sobre finanças você conhece bem. O que falta para colocá-las em prática? Compromisso? Disciplina? Objetivos realmente importantes? Apoio familiar? Mudança de atitude?

A pergunta usada no título é propositalmente apelativa. Como gastar menos, pagar dívidas, acumular patrimônio e ficar rico? Agindo. Fazendo. Ficando. Realizando. Qualquer verbo capaz de denotar movimento, esforço, dedicação, disciplina ou atitude responde à pergunta. Porque, de verdade, a resposta para ela você já sabe.

A pergunta, repare, é mais importante que a resposta. Lembre-se: é preciso provocar sensações para despertar ações capazes de buscá-las. O resto é óbvio. Agora que o Carnaval ficou para trás, quem sabe não "começa seu ano" e coloca em prática tudo aquilo que está cansado de saber (e ler por aqui e por ai)? Pois é. Vamos começar? 

Fonte: Dinheirama

Cuidado com qualquer informação sobre dinheiro


Por Conrado Navarro

Simplesmente lembrar que a informação hoje circula de forma muito mais intensa e rápida por conta da Internet significa "chover no molhado". Debates fervorosos em torno dos direitos autorais e da credibilidade necessária para proferir comentários e opiniões sobre os mais diversos temas têm sido frequentes e dão conta de como a Era da Informação é realmente transformadora.

Em quem confiar quando o assunto é dinheiro? Tomar decisões de investimentos baseadas em opiniões de terceiros não é perigoso? Com a Internet, a educação financeira certamente ganhou um aliado de peso, mas é importante desenvolver filtros pessoais cada vez mais eficientes. Que informação você busca? Quais as credenciais de quem a veiculou? Há respaldo em outros veículos? 

São muitos os exemplos: esquemas de pirâmide financeira, investimentos milagrosos, sistemas de afiliados que prometem muito dinheiro em pouco tempo e etc.
Guru Financeiro #3: Cuidado com qualquer informação sobre dinheiro
Educação financeira significa transformar informação em conhecimento.

O cuidado com as receitas prontas para enriquecer é tão importante quanto o interesse que a área desperta. Além disso, interpretar o que se lê e avaliar sua aplicação diante de seu padrão de vida é parte fundamental do processo de construção de patrimônio. Você tomará a decisão, que influenciará a sua vida. Vale a pena?

Os colegas mostrados na tirinha de hoje fora ingênuos, como acontece na vida real. Acreditar que o Tesouro pode torná-lo milionário? Em que circunstâncias? No longo prazo, certamente, mas com que aportes mensais? Tesouro? O que é isso, como investir? Cabe a nós buscar mais informações e usarmos o bom senso antes de cada passo. O bolso agradece.

Fonte: Dinheirama

Professores sugerem planilha de investimento para juntar R$ 1 milhão


Com disciplina, é possível ter uma boa poupança para a aposentadoria. E o sonho de ter R$ 1 milhão pode não estar tão distante assim. 

O professor de finanças Eduardo Coutinho e o diretor acadêmico de economia Paulo Pacheco, ambos do Ibmec em Belo Horizonte, montaram uma planilha que ajuda a calcular quanto será preciso depositar na poupança por mês, e por quantos meses, para conseguir fazer o `pé de meia`. 

Clique aqui e baixe o arquivo (a planilha foi montada em um documento de Excel, com extensão `.xls`. É preciso baixar o arquivo no seu computador.)

De acordo com Pacheco, além da poupança, para se alcançar R$ 1 milhão, é preciso mudar alguns hábitos, cortar gastos supérfluos. Se, no meio do caminho, já for possível juntar uma quantia que dê para comprar um imóvel, o investimento pode ser uma boa ideia. 

A renda proveniente de um aluguel, por exemplo, pode ser depositada na poupança. Segundo o especialista, o Fundo de Garantia ainda é outra possibilidade para completar esse investimento.

A planilha proposta pelos professores traz uma simulação de investimentos, considerando índices aproximados de rendimentos da poupança. É possível alterar esses valores para um índice real e ter uma noção mais exata do resultado.

Os professores alertam que, a longo prazo, mudanças na economia podem influenciar nos cálculos, e mudar o resultado encontrado na projeção. É importante sempre rever esses valores para manter a poupança atualizada. 

Fonte: G1

sexta-feira, 15 de abril de 2011

Juros do cheque especial atingem em abril maior taxa desde 2003


Folha de São Paulo

Os juros do cheque especial chegaram a 9,35% ao mês, ante 9,31% em março, registrando a maior taxa média desde junho de 2003 (9,43%), de acordo com a pesquisa divulgada nesta sexta-feira pelo Procon-SP.

O órgão constatou em abril acréscimos no Banco do Brasil (de 8,15% para 8,27%), no Itaú (de 8,85% para 8,96%) e no Bradesco (de 8,79% para 8,83%).

A pesquisa considerou um período de 30 dias. Os dados coletados se referem a taxas máximas pré-fixadas para clientes não preferenciais.

No empréstimo pessoal, a taxa média foi de 5,49%, superior à do mês anterior (5,42%) e a maior desde junho de 2009.

Houve altas no Banco do Brasil (de 5,28% para 5,48%), na Caixa Econômica Federal (de 4,78% para 4,95%), no Itaú (de 6,30% para 6,38%) e no Bradesco (de 6,04% para 6,08%).

O contrato estipulado foi de 12 meses, já que todos os bancos pesquisados trabalham com esse prazo.

O levantamento foi feito no último dia 5. Os analistas do Procon-SP lembram que as taxas de juros estão em ascensão, logo os empréstimos só devem ser tomados em caso de necessidade para que "não se transformem em armadilha para quem já está com o orçamento apertado".

Taxa de juros em abril, em %

Cheque Especial
Banco do Brasil - 8,27%
Bradesco - 8,83%
Caixa Econômica Federal - 7,31%
HSBC - 9,80%
Itaú - 8,96%
Safra - 12,30%
Santander - 9,96%



Empréstimo Pessoal
Banco do Brasil - 5,48%
Bradesco - 6,08%
Caixa Econômica Federal - 4,95%
HSBC - 4,50%
Itaú - 6,38%
Safra - 5,40%
Santander - 5,63%



terça-feira, 12 de abril de 2011

CPFL Energia adere à campanha "Quer ser Sócio?"


A CPFL Energia, um dos maiores grupos do País na distribuição, geração e comercialização de energia, formalizou sua adesão à campanha "Quer ser Sócio?", da BM&FBOVESPA, voltada para a educação financeira e estrelada nacionalmente pelo Rei Pelé. A parceria, celebrada na abertura da reunião Apimec da empresa, no dia 07/04, prevê que a CPFL irá veicular em seu site e em suas publicações as peças da campanha.
Participaram da cerimônia o presidente da CPFL, Wilson Ferreira Jr., e o diretor de fomento e desenvolvimento da BM&FBOVESPA, José Antonio Gragnani, que deu as boas-vindas ao novo parceiro da Bolsa. "Estamos muito felizes com a iniciativa da CPFL Energia de aderir à campanha "Quer ser Sócio?", unindo-se à bolsa nesta empreitada de democratização do mercado de capitais. É uma grande satisfação saber que a CPFL pretende utilizar a campanha para ampliar a sua própria base de acionistas pessoas físicas, reconhecendo a importância destes investidores para a liquidez de suas ações", afirmou o diretor da BM&FBOVESPA.
Também já aderiram à campanha outras empresas como Banco da Amazônia, Recrusul, Cedro e Cemig (Companhia Energética de Minas Gerais).
No cinema
Depois do vídeo do rei Pelé estrear na TV aberta em âmbito nacional (TV Globo, Record e Cultura), chegou a vez da propaganda ganhar as salas de cinema. A Bolsa fechou parcerias com as corretoras Souza Barros e Linktrade para uma ação conjunta na veiculação da propaganda em salas de cinemas de São Paulo, Rio de Janeiro e Porto Alegre. Outras 20 corretoras já manifestaram interesse em participar da iniciativa.
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