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Economista pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais. Possui cursos de extensão pela Fundação Getúlio Vargas em Fundamentos de Estatística Descritiva e Probabilidade, Gestão de Preços, Consultoria em Investimentos Financeiros, Balanced Scorecard, Finanças Empresariais, Introdução ao Mercado de Ações a Vista, Administração Financeira / Decisões sobre Investimentos e Financiamentos, Direito Bancário, Gestão de Crédito e Risco, Direito do Seguro e Resseguro, Gestão Estratégica em Negócios Bancários, Teoria Econômica do Setor Público, Contabilidade Financeira, Projetos de Investimento Social e Série Estratégica em Finanças. Possui Certificação pela Associação Nacional dos Bancos de Investimentos CPA 10 e CPA 20. É Agente Autônomo de Investimentos credenciado pela Comissão de Valores Mobiliários do Brasil (CVM), certificado pela Associação Nacional das Corretoras e distribuidoras de Títulos e Valores Mobiliários, Câmbio e Mercadorias (Ancord). E-MAIL: daguiarsilva@uol.com.br

segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

Vale: Expansão e Oportunidades


No decorrer dos últimos dez anos as ações da Vale tiveram uma valorização superior a 1000%. Dependendo do momento de entrada dos investidores, o resultado foi ainda melhor. A boa gestão da empresa, o seu crescimento e a evolução do mercado internacional, com a demanda crescente da China e outros consumidores, têm permitido que os acionistas da empresa tenham anos sucessivos de dividendos atraentes.

E, tudo indica, a empresa está se preparando para uma aquisição que, se realizada, a tornará uma das maiores – mais seletas – empresas de mineração no mundo.
Vendendo suas posições em manganês e ferro-ligas, a Vale se tornará uma compradora em potencial da Rio Tinto.

Se a operação se concretizar, a empresa aumentará muito a sua escala e ganhará acesso, além das minas e redes de distribuição, aos canais de suprimentos e fornecedores da Rio Tinto, reduzindo os custos, aumentando a rentabilidade, a estabilidade na geração de caixa e a segurança dos investidores.

O impacto sobre o preço das ações, naturalmente, dependerá muito do preço pago (considerando que o negócio seja realizado) e do perfil da futura empresa. O primeiro momento, como ocorre em 70% dos casos de aquisições e fusões, geralmente é de queda nos preços das ações da compradora.

Nesse caso, o ponto de compra dos papéis pode ser uma oportunidade única, pois com a fusão das empresas a escala da Vale e o preço dos papéis tende a se alavancar em uma proporção igual – ou superior – ao que ocorreu nos anos seguintes da a privatização.

FONTE: Revista Suma Econômica - Jan/2011 - Pag. 7.

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