SÃO PAULO – O número de famílias paulistas endividadas, com contas em
atraso, e que não terão condições de pagar as dívidas é maior entre
aquelas com renda de até dez salários mínimos. Em fevereiro, 29,7% delas
afirmaram que não poderão honrar com o pagamento parcial ou total das
contas no próximo mês.
O dado é da Peic (Pesquisa de
Endividamento e Inadimplência do Consumidor), realizada pela
Fecomercio-SP (Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do
Estado de São Paulo) e divulgada nesta sexta-feira (4).
Dívidas a arcar
Segundo
o levantamento, realizado com famílias da região metropolitana de São
Paulo, considerando aquelas com as contas em atraso e que ganham mais de
dez mínimos, 52,9% conseguirão honrar totalmente seus compromissos. Por
outro lado, 17,6% não terão condições de pagar nada.
Ainda de
acordo com a pesquisa, 35,3% dos entrevistados que recebem até dez
mínimos disseram que vão pagar parte do débito e outros 31,5% deverão
pagá-lo integralmente. No entanto, 29,7% declararam que não poderão
quitar as contas.
Do total de inadimplentes, considerando
todas as faixas de renda, 29% disseram que não terão condições de pagar
as dívidas no próximo mês, outros 35% conseguirão pagar parte delas e
32,6% afirmaram que arcarão totalmente com os débitos.
Endividados
A
pesquisa mostra que, do total de entrevistados, 54% disseram que estão
com dívidas em atraso no segundo mês do ano, sendo que 58% têm renda de
até dez salários mínimos e 35% ganham acima desse patamar.
Com
relação ao prazo médio de atraso da dívida, a maior incidência é
verificada no período superior a 90 dias (44,3%), seguido pelo período
de até 30 dias (28,1%).
DISPONÍVEL EM: http://economia.uol.com.br/ultimas-noticias/infomoney/2011/03/04/paulistas-com-renda-de-ate-10-salarios-minimos-tem-mais-dificuldades-de-pagar-dividas.jhtm
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