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Economista pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais. Possui cursos de extensão pela Fundação Getúlio Vargas em Fundamentos de Estatística Descritiva e Probabilidade, Gestão de Preços, Consultoria em Investimentos Financeiros, Balanced Scorecard, Finanças Empresariais, Introdução ao Mercado de Ações a Vista, Administração Financeira / Decisões sobre Investimentos e Financiamentos, Direito Bancário, Gestão de Crédito e Risco, Direito do Seguro e Resseguro, Gestão Estratégica em Negócios Bancários, Teoria Econômica do Setor Público, Contabilidade Financeira, Projetos de Investimento Social e Série Estratégica em Finanças. Possui Certificação pela Associação Nacional dos Bancos de Investimentos CPA 10 e CPA 20. É Agente Autônomo de Investimentos credenciado pela Comissão de Valores Mobiliários do Brasil (CVM), certificado pela Associação Nacional das Corretoras e distribuidoras de Títulos e Valores Mobiliários, Câmbio e Mercadorias (Ancord). E-MAIL: daguiarsilva@uol.com.br

sexta-feira, 9 de setembro de 2011

Defeito 3D em finanças: Desinformação, Desinteresse e Desilusão



Por Conrado Navarro


Alguém deve saber o que faz quando entra em uma agência bancária. Quero dizer, entrar na agência com um propósito bem definido e conseguir resistir ao apelo das propagandas e das manobras pró-crédito dos terminais de auto-atendimento. Felizmente, acho que estou nesse grupo.
Agir assim significa valorizar a liberdade construida a partir de decisões de consumo conscientes. Comprar o necessário, pagar o possível, economizar e investir.Como vê, não há dependência em relação ao dinheiro (e expectativa) dos outros. 

Ser independente financeiramente traz muitas vantagens.Pena que a nossa liberdade de ir e vir sem depender de tanta coisa (chefe, trabalho, salário, data de vencimento, empréstimo etc.) para sustentar o padrão de vida é confundida com mesquinharia. Não por mal, é verdade, mas por conta do que chamo de Defeito 3D: Desinformação, Desinteresse e Desilusão.

desinformação tem raízes culturais e educacionais profundas, já conhecidas e lamentadas semanalmente em periódicos diversos. O desinteresse surge comojustificativa para manter as coisas como estão, no piloto automático, desde que algum conforto e consumo exista para satisfazer crises de identidade.

E a desilusãotorna a desinformação e desinteresse atraentes, um alento, alimentando o ciclo.Questões inevitáveis surgem dai:* Onde o ciclo do Defeito 3D começa?* Quem o começa? Quem é mais responsável por ele: o governo, o cidadão ou as instituições?* Estou disposto a sair da zona de conforto?Independência financeira é algo desejável em um país onde o consumo e a inclusão social por meio das posses só parecem ter começado para valer há poucos anos?



"Capitalism, oh yeah…"No fim, tudo se resume a encarar decisões como armadilhas ou atalhos. Para quem quer atingir a independência financeira, endividar-se significa tomar o caminho mais longo. Desviar-se dos planos pelo simples prazer de consumir acaba custando tempo, dinheiro e muitas realizações no futuro. Muitos dizem que compensa. 

Duvido.

Fonte: Você Mais Rico, em Você S/A

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