Entende-se como microfinanceira qualquer tipo de instituição que oferece
crédito e outros serviços financeiros a microempreendimentos, ou seja, empresas
formais ou informais com até dez trabalhadores. O valor do empréstimo médio
para uma carteira de microfinanças, no Brasil, tende a girar em torno de
R$1.000,00; podendo variar entre R$100,00 e R$10.000,00. No ano de 1999, por
exemplo, o empréstimo médio das carteiras de microfinanças foi de R$1.100,00
nas operações apoiadas pelo BNDES.
As instituições de microfinanças podem ter várias formas jurídicas: SCM
– sociedade de crédito ao microempreendedor –, ONG – organização não
governamental sem fins lucrativos –, cooperativa de crédito, financeira, ou
banco.
O gerenciamento de uma instituição de microfinanças é baseado em três
princípios chaves...
1 –
Análise
de crédito feito com base no perfil do tomador de crédito, utilizando
informação sobre o negócio, recolhida in loco, bem como o fluxo de caixa familiar.
2 –
Gestão
rigorosa de carteira, visando a um indicador de inadimplência, contada a partir
de um dia de atraso, que não ultrapasse 5% da carteira em risco.
3 –
Procedimentos
operacionais que permitam a máxima redução nos custos de transação.
Fonte
BNDES. A indústria das microfinanças. Disponível em:
<http://www.bndes.gov.br/conhecimento/microfin/09sisinf.pdf>.
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