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Economista pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais. Possui cursos de extensão pela Fundação Getúlio Vargas em Fundamentos de Estatística Descritiva e Probabilidade, Gestão de Preços, Consultoria em Investimentos Financeiros, Balanced Scorecard, Finanças Empresariais, Introdução ao Mercado de Ações a Vista, Administração Financeira / Decisões sobre Investimentos e Financiamentos, Direito Bancário, Gestão de Crédito e Risco, Direito do Seguro e Resseguro, Gestão Estratégica em Negócios Bancários, Teoria Econômica do Setor Público, Contabilidade Financeira, Projetos de Investimento Social e Série Estratégica em Finanças. Possui Certificação pela Associação Nacional dos Bancos de Investimentos CPA 10 e CPA 20. É Agente Autônomo de Investimentos credenciado pela Comissão de Valores Mobiliários do Brasil (CVM), certificado pela Associação Nacional das Corretoras e distribuidoras de Títulos e Valores Mobiliários, Câmbio e Mercadorias (Ancord). E-MAIL: daguiarsilva@uol.com.br

segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

Guardar o dinheiro que sobra todo mês na poupança é uma boa opção?

Por: Tabata Pitol Peres

24/01/11 - 10h00
InfoMoney


SÃO PAULO – Na hora de cuidar do seu orçamento, escolher bem os investimentos é fundamental, afinal são eles que poderão lhe garantir um dinheirinho a mais todos os meses.
E não é raro que, na hora de preencher a planilha de gastos, as pessoas também questionem: quanto vai sobrar para colocar napoupança? Afinal, essa modalidade de investimento parece ser a primeira que vem à cabeça da maioria dos brasileiros quando o assunto é guardar dinheiro. Quem nunca ouviu do pai, da mãe, da avó ou do amigo a frase: “esse mês sobrou um dinheirinho para por na poupança”.

Tanto é verdade que a maioria dos bancos possuem uma ferramenta que automatiza o ato de poupar. Com essa ferramenta, é possível determinar que, em certa data, um valor pré-estabelecido será retirado da conta corrente e alocado na poupança. 


Poupança?

As ferramentas de poupança automática são uma boa opção para quem acaba gastando mais do que deve no mês e esquece de guardar um pouco dos ganhos. Afinal, você pode determinar que o dinheiro seja retirado da sua conta assim que receber o salário. Dessa forma, o dinheiro é guardado - quase sem que você perceba – ao invés de ficar na conta para ser gasto, muitas vezes, com coisas supérfluas.


Mas será que vale mesmo a pena alocar na poupança o dinheirinho que sobra no final do mês? 

De acordo com o gerente de renda fixa da Um Investimentos, André Mallet, para quem não possui uma quantidade muito significativa para investir, a poupança é sim boa opção.

“Se você considerar que o CDI deu, no mês passado, um rendimento de 0,90% - em um título desse tipo, de curto prazo, com vencimento para daqui 6 meses, onde há uma tributação de 22,5% de imposto de renda - você tem um ganho líquido de 0,70% ao mês. E em alguns meses menos ainda. Considerando que a poupança dá 0,5% + TR ao mês, para o pequeno investidor não vale a pena escolher outro investimento. E estou falando de CDI. Há fundos com o mesmo rendimento, onde o investidor ainda tem que arcar com a taxa de administração”, explica.


Outras opções

Para Ricardo Torres, com o aumento dos juros iniciado na última quarta-feira (19) é hora dos brasileiros saírem da poupança e buscarem investimentos mais rentáveis. 


“A poupança não deve render em 2011 mais do rendeu em 2010. Temos outros investimentos com rentabilidade melhor, como otesouro direto. Mas acho que uma boa opção são os fundos DI, que investem no tesouro nacional, e são mais práticos para se investir. Eles acompanham os aumentos da Selic e do tesouro. Fundos Imobiliários também são ótimos, alguns dão até 1% de rendimento por mês, mas é importante escolher o fundo correto”, alerta. 

Mallet completa: “fundos possuem taxa de administração e no tesouro há taxa da CBLC e a taxa da corretora. Considerando isso, a facilidade de investimento e a isenção de imposto de renda, acho a poupança muito boa para o pequeno investidor. Quem tem um pouco mais para guardar, no entanto, pode se beneficiar de um leque de outras boas opções, como fundos multimercados e investimentos atrelados à Selic”.

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