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Economista pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais. Possui cursos de extensão pela Fundação Getúlio Vargas em Fundamentos de Estatística Descritiva e Probabilidade, Gestão de Preços, Consultoria em Investimentos Financeiros, Balanced Scorecard, Finanças Empresariais, Introdução ao Mercado de Ações a Vista, Administração Financeira / Decisões sobre Investimentos e Financiamentos, Direito Bancário, Gestão de Crédito e Risco, Direito do Seguro e Resseguro, Gestão Estratégica em Negócios Bancários, Teoria Econômica do Setor Público, Contabilidade Financeira, Projetos de Investimento Social e Série Estratégica em Finanças. Possui Certificação pela Associação Nacional dos Bancos de Investimentos CPA 10 e CPA 20. É Agente Autônomo de Investimentos credenciado pela Comissão de Valores Mobiliários do Brasil (CVM), certificado pela Associação Nacional das Corretoras e distribuidoras de Títulos e Valores Mobiliários, Câmbio e Mercadorias (Ancord). E-MAIL: daguiarsilva@uol.com.br

terça-feira, 21 de setembro de 2010

A essência de investir

Gustavo Cerbasi, em Mais Dinheiro (www.maisdinheiro.com.br)

Muitas pessoas afirmam que investem seus recursos, porém não o fazem. Elas têm a ilusão de que investem porque alocam parte de suas riquezas em algo que entendem como não sendo consumo imediato. Mas nem todo dinheiro que é direcionado para algo que possa ser revendido, isto é, convertido novamente em dinheiro no futuro, é considerado investimento.
Tudo que ganha valor no tempo é um investimento, desde que você tenha condições de usufruir dos resultados obtidos com o aumento de valor. Na linguagem usada por especialistas, um investimento precisa ter liquidez, ou seja, a transformação dele em dinheiro deve ser viável quando você precisar.

Não considero a casa própria, por exemplo, um investimento. Por mais que ela tenha potencial de valorização, dificilmente você aceitará, no futuro, vender sua casa supervalorizada e mudar-se para uma moradia econômica, visando viver dos rendimentos da diferença poupada. É mais provável que você ofereça a casa como entrada em uma moradia mais cara ainda. Casa própria, portanto, é consumo. Investir vai bem além de comprar bens que valorizam.


Uma das primeiras regras que você deve aprender sobre investimentos é que investir é multiplicar, transformar 1 em 2. Investir não é somente guardar parte da renda ou aplicar na caderneta de poupança. Investir é também comprar barato e vender caro.

Alguns optam por se especializar na compra e venda de imóveis. Procuram pechinchas e as vendem, algum tempo depois, pelo real valor de mercado. Quem já procurou imóveis em uma imobiliária deparou com a pergunta: "O que o senhor (ou a senhora) procura é para morar ou para investir?" O corretor imobiliário sabe que aqueles que querem um imóvel para morar darão valor a aspectos que nem sempre se refletem no valor de mercado, como a beleza do jardim, a ventilação da casa, a vista da janela, a facilidade de uma padaria próxima. Por valorizar tais aspectos, muitas vezes estarão dispostos a pagar preços que incluem as qualidades detectadas pelo proprietário original.


Quando se está procurando um imóvel para investir, na percepção dos corretores, o objetivo é qualquer imóvel que valha menos que um "para morar" valeria - o ideal é que valha muito menos - e não seja difícil revender no futuro. Tais qualidades não são fáceis de conseguir, exigem um trabalho de garimpagem.

Em geral, dependem de um proprietário realmente interessado em se desfazer do imóvel, como acontece em casos de herança, viagem súbita para o exterior, separações conjugais e problemas financeiros. É assim que se ganha dinheiro no mercado imobiliário.

Os "que investem", com capital e tempo para esperar uma oportunidade, compram imóveis dos "desesperados para vender", e então esperam a oportunidade de encontrar um "que quer morar", que lhes pagará preço maior.

Para conseguir esse preço maior, o corretor, muitas vezes, usa todas as técnicas de vendas que ele aprendeu em incontáveis cursos e seminários de vendas. Assim, aquele que quiser investir no mercado imobiliário não dependerá apenas de sua decisão.

É preciso conhecer imóveis, conhecer as imobiliárias, preferencialmente ter alguns corretores de confiança, visitar as imobiliárias com freqüência, manter o foco em um mercado específico (ninguém consegue estar informado sobre todos os tipos de imóvel de todas as regiões de uma grande cidade) e constantemente atualizar informações e conhecimentos.

Em outras palavras, será preciso ser um profundo conhecedor do assunto se não quiser perder dinheiro em seus investimentos.


DISPONÍVEL EM: http://www.controlefinanceiropessoal.com.br/controlefinanceiro/ARTIGO-CONTROLE-FINANCEIRO-PESSOAL-80-A+ESSENCIA+DE+INVESTIR.htm

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