Quem sou eu

Minha foto
Economista pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais. Possui cursos de extensão pela Fundação Getúlio Vargas em Fundamentos de Estatística Descritiva e Probabilidade, Gestão de Preços, Consultoria em Investimentos Financeiros, Balanced Scorecard, Finanças Empresariais, Introdução ao Mercado de Ações a Vista, Administração Financeira / Decisões sobre Investimentos e Financiamentos, Direito Bancário, Gestão de Crédito e Risco, Direito do Seguro e Resseguro, Gestão Estratégica em Negócios Bancários, Teoria Econômica do Setor Público, Contabilidade Financeira, Projetos de Investimento Social e Série Estratégica em Finanças. Possui Certificação pela Associação Nacional dos Bancos de Investimentos CPA 10 e CPA 20. É Agente Autônomo de Investimentos credenciado pela Comissão de Valores Mobiliários do Brasil (CVM), certificado pela Associação Nacional das Corretoras e distribuidoras de Títulos e Valores Mobiliários, Câmbio e Mercadorias (Ancord). E-MAIL: daguiarsilva@uol.com.br

terça-feira, 19 de abril de 2011

Meu salário acaba rapidinho...de volta ao cheque especial


Por Álvaro Modernell

Meu salário acaba rapidinho e logo estou no cheque especial novamente. O que posso fazer para mudar a minha situação? É uma pergunta que ouvimos com frequência. Uma situação conhecida por boa parte dos brasileiros assalariados.

Bom esclarecer que não há nada de errado com o cheque especial, se usado da forma correta. Mas deve ser utilizados somente em momentos de emergência, em condições especiais, momentâneas. Dessa forma, não deveria fazer parte do orçamento do cidadão e sua família.

Ocorre que, equivocadamente, algumas pessoas consideram o limite do cheque especial como parte do orçamento, sem avaliar as consequências dessa prática. Devemos ter em mente que, se o orçamento está "fechando no vermelho" ou seja, o salário está acabando logo depois que creditado na conta, algum problema estrutural está ocorrendo. E precisa ser corrigido.

Se as despesas estão maiores do que as receitas, a solução não virá de um crédito do "pontual", a exemplo do cheque especial. Essa prática equivocada pode criar um efeito contrário, tipo "bola de neve", ou seja, gerando juros que, com o passar do tempo, piora o desequilíbrio do orçamento, pois cria mais uma despesa (os juros).  A solução deve ser do estrutural, uma reestruturação ampla.

A reestruturação passa pela construção de uma planilha de receitas e despesas (e de bens), em que os principais eventos financeiros devem ser destacados. Certamente que, ao construir tal planilha, uma reflexão surgirá e as alternativas de soluções aparecerão. Será preciso atitude para implementá-las. Apenas diagnosticar o problema não vai resolver a situação.

Talvez exista algumas inadequações que podem ser corrigidas. Um bem ou serviço que esteja financiado e possa ser eliminado, racionalizado ou postergado, como por exemplo um automóvel de luxo que poderia ser substituído por outro de menor valor, que não precise ser financiado. Calma, é só um exemplo, eu não tenho nada contra os automóveis de luxo! Mas é preciso manter o orçamento equilibrado.

Uma boa premissa é que os bens, assim como os serviços que utilizamos, devem proporcionar conforto, mas, acima de tudo, precisam trazer tranqüilidade e felicidade e não preocupações e perturbações. 

Nenhum bem, por mais prazeres que possa gerar,  é capaz de compensar perturbações no nosso sono causadas por dívidas e problemas financeiros.

Fonte: Mais Ativos

Nenhum comentário:

Postar um comentário