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Economista pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais. Possui cursos de extensão pela Fundação Getúlio Vargas em Fundamentos de Estatística Descritiva e Probabilidade, Gestão de Preços, Consultoria em Investimentos Financeiros, Balanced Scorecard, Finanças Empresariais, Introdução ao Mercado de Ações a Vista, Administração Financeira / Decisões sobre Investimentos e Financiamentos, Direito Bancário, Gestão de Crédito e Risco, Direito do Seguro e Resseguro, Gestão Estratégica em Negócios Bancários, Teoria Econômica do Setor Público, Contabilidade Financeira, Projetos de Investimento Social e Série Estratégica em Finanças. Possui Certificação pela Associação Nacional dos Bancos de Investimentos CPA 10 e CPA 20. É Agente Autônomo de Investimentos credenciado pela Comissão de Valores Mobiliários do Brasil (CVM), certificado pela Associação Nacional das Corretoras e distribuidoras de Títulos e Valores Mobiliários, Câmbio e Mercadorias (Ancord). E-MAIL: daguiarsilva@uol.com.br

terça-feira, 19 de abril de 2011

Sonho de ser milionário ainda é um dos principais dos brasileiros


Por Luciana Grili e Juliana Castro

O velho sonho da casa própria ainda continua na mente e nos hábitos do brasileiro - mesmo que ela seja paga em suaves prestações de longos financiamentos, com juros altos e taxas além das que cabem no bolso e na renda mensal da maioria das pessoas. O mesmo procedimento foi transferido para solucionar o sonho do carro próprio. 

Mas apesar destas duas metas financeiras serem ainda muito cogitadas no país, um novo desejo ronda a cabeça de muitos - ser milionário. 

Um exemplo disso são as inúmeras pessoas que tentam a sorte como participantes de reality shows, programas de televisão com premiações, concursos promocionais, sorteios, entre outros.  

Também vale aqui a tal "fezinha", jogos de azar, bolões, bingo, loto e mega sena - essa sim faz a cabeça de muita gente com seus prêmios volumosos. Há quem jogue semanalmente nos mesmos números e com a mesma quantia durante muitos anos seguidos com a esperança de ficar rico.

Mas será que tornar-se milionário é tão difícil ou quase impossível quanto parece para aqueles que vivem sonhando com o montante na conta bancária? 

No caso da Mega-Sena, milhares de pessoas gastam todos os dias valores considerados pequenos, quase insignificantes diante dos prêmios acumulados para arriscar seus palpites. Mas será que vale mesmo a pena depositar esperança e crença em um jogo com tão pouca probabilidade de acertos? Esse valor gasto semanalmente pode pesar no bolso do trabalhador? O que vale mais: arriscar-se nos jogos ou guardar, juntar e aplicar o dinheiro na poupança, em imóveis ou até mesmo em ações na bolsa de valores?

O consultor financeiro Leonardo Gazini Facchini tem respostas e convicções para essas perguntas e dá dicas de como fazer o dinheiro excedente trabalhar a serviço de quem poupa - sem depender demasiadamente da sorte. 

Ele não condena jogos ou soluções rápidas para se ganhar dinheiro, mas alerta que o que adianta mesmo é saber fazer o dinheiro trabalhar a serviço do seu dono. 

"Nada contra os jogos ou prêmios, mas para quem quer acumular dinheiro, o recomendado é investir em patrimônio com a capacidade de gerar renda mensal, como imóveis para alugar, ações para receber dividendos, etc e assim garantir o padrão de consumo continuamente com a renda das aplicações", explica o consultor.

Outro ponto muito curioso e bastante comum é que apesar do crescente número deadeptos a soluções rápidas para se tornar um milionário, percebe-se que a maioria das pessoas contempladas não conseguem administrar o prêmio. 

Segundo Facchini, o que todos precisam antes de aventurar-se nos jogos e nas armadilhas é ter educação financeira. "É preciso aprender a poupar e gastar com consciência", afirma o consultor.

Facchini garante que é saudável brincar e participar de bolões entre amigos e familiares, de bingos e outras opções pode tentar a sorte sem receios, principalmente pela descontração que é proporcionada, mas alerta que é preciso ter bom senso. "O problema é quando estes procedimentos se tornam vício. Aí o jogador pode até gastar dinheiro comprometido do orçamento nos jogos", analisa.

Para o consultor, o importante é ter metas, definir objetivos, saber o que se quer e para isso desenvolver disciplina e educação financeira, conciliando as despesas do dia-dia, além de um planejamento financeiro eficiente. 

Ele acrescenta "é preciso poupar no mínimo 15% da receita (renda). O dinheiro poupado deve ser direcionado para investimentos capazes de produzir renda de acordo com a finalidade pré-determinada e que ao longo do tempo proporcionará tranquilidade, conforto e bem-estar para viver a vida", diz. 

Segundo ele, quem seguir a lição de casa e conter o ímpeto de gastar desnecessariamente pode atingir o primeiro R$ 1 milhão muito antes do que imagina.

O especialista aponta que o principal erro da maioria das pessoas é achar que não adiantará nada começar a economizar com pouco. "Com isso vive-se postergando e arrumando desculpas para poupar". 

Ele diz que é necessário seguir alguns passos, como ser crítico com o orçamento se permitindo fazer pequenas mudanças de hábitos. "Só assim, será possível encontrar forma de reduzir gastos e poupar mesmo que pequenas quantias, mas para quem não se atenta, esses pequenos valores diários podem fazer toda diferença ao longo do tempo", na opinião dele.

Dicas do consultor:
Primeiro passo: buscar conhecimento. A internet tem um vasto e rico conteúdo sobre Educação Financeira. Envolva-se na leitura de um livro sobre planejamento financeiro e finanças pessoais.

Segundo passo: Vale participar de palestras, cursos e nunca descartar a possibilidade de ter ajuda de um profissional especializado.  "Quebre a barreira cultural e lembre-se de investir em você", conclui o consultor financeiro, Leonardo Gazini Facchini.

Fonte: Juro Composto

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