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Economista pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais. Possui cursos de extensão pela Fundação Getúlio Vargas em Fundamentos de Estatística Descritiva e Probabilidade, Gestão de Preços, Consultoria em Investimentos Financeiros, Balanced Scorecard, Finanças Empresariais, Introdução ao Mercado de Ações a Vista, Administração Financeira / Decisões sobre Investimentos e Financiamentos, Direito Bancário, Gestão de Crédito e Risco, Direito do Seguro e Resseguro, Gestão Estratégica em Negócios Bancários, Teoria Econômica do Setor Público, Contabilidade Financeira, Projetos de Investimento Social e Série Estratégica em Finanças. Possui Certificação pela Associação Nacional dos Bancos de Investimentos CPA 10 e CPA 20. É Agente Autônomo de Investimentos credenciado pela Comissão de Valores Mobiliários do Brasil (CVM), certificado pela Associação Nacional das Corretoras e distribuidoras de Títulos e Valores Mobiliários, Câmbio e Mercadorias (Ancord). E-MAIL: daguiarsilva@uol.com.br

segunda-feira, 11 de outubro de 2010

É possível ter um final de ano saudável financeiramente

Por Reinaldo Domingos

Com a proximidade do fim de ano e com as perspectivas de gastos com festas e compras, um ponto que se torna muito importante é não ter dívidas, e ter dinheiro guardado para esses eventos. Mas e se a pessoa já tem dívidas (como milhões de brasileiros), o que ela deve fazer? A solução para isso passa com certeza pela educação financeira, a qual infelizmente nossa população não tem acesso no processo educacional.

Como matemática, português, história, entre outras, as finanças também são fundamentais para o nosso desenvolvimento educacional e intelectual, entretanto, diferente das citadas, essa matéria não consta em nosso currículo escolar, nem mesmo no ensino superior.

Se a população não tem ensinamentos básicos de como devem tratar suas fontes de rendas, como podemos esperar que, de uma hora para outra, se lide com dificuldades financeiras e com endividamento, causado por imprevistos, como a perda de um emprego ou a compra de um produto fora do orçamento?

É fundamental, para o desenvolvimento de nossa população, a inclusão da educação financeira na proposta educacional das escolas. Porém, enquanto este tema apenas começa a ser discutido, devemos desenvolver ações imediatas para minimizar esse problema.

Pensando nisso elaborei algumas dicas simples para combater e evitar as dívidas:

1. É preciso estabelecer uma estratégia para sair do endividamento, conhecendo detalhadamente os credores, valores, taxas de juros e, antes de tudo, reestruturar o orçamento financeiro para propor um acordo que caiba em seu bolso.

2. Dois fatores levam ao endividamento são eles: o crédito fácil e o marketing publicitário, assim todo cuidado é pouco com essa mistura.

3. Cuidado com as facilidades de créditos, como cartão de crédito e cheque especial, é importante entender que algumas destas linhas de crédito possuem as maiores taxas de juros praticadas.

4. Não "emprestar" seu nome para que parentes e amigos façam dívidas. Se eles não podem usar o próprio nome é porque provavelmente já estão com problemas de endividamento.

5. Para não entrar no endividamento, tenha reservas financeiras que possam ser utilizadas em momentos de dificuldades.

6. Procure não trocar apenas um credor por outro, é muito comum combatermos o efeito do endividamento, recomendo combater a causa do problema. É preciso rever seus hábitos e costumes sobre seus ganhos e gastos.

7. Utilize a portabilidade de uma dívida, buscando taxas de juros mais baixas. Essa operação é assegurada pelo Banco Central.

8. Somente faça acordos com seus credores quando tiver certeza que pode pagá-los.

9. Quem compra a prazo paga juros, quem paga juros paga mais caro, quem paga mais caro realiza menos sonhos.

10. Quem tem prestações tem dívidas.

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