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Economista pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais. Possui cursos de extensão pela Fundação Getúlio Vargas em Fundamentos de Estatística Descritiva e Probabilidade, Gestão de Preços, Consultoria em Investimentos Financeiros, Balanced Scorecard, Finanças Empresariais, Introdução ao Mercado de Ações a Vista, Administração Financeira / Decisões sobre Investimentos e Financiamentos, Direito Bancário, Gestão de Crédito e Risco, Direito do Seguro e Resseguro, Gestão Estratégica em Negócios Bancários, Teoria Econômica do Setor Público, Contabilidade Financeira, Projetos de Investimento Social e Série Estratégica em Finanças. Possui Certificação pela Associação Nacional dos Bancos de Investimentos CPA 10 e CPA 20. É Agente Autônomo de Investimentos credenciado pela Comissão de Valores Mobiliários do Brasil (CVM), certificado pela Associação Nacional das Corretoras e distribuidoras de Títulos e Valores Mobiliários, Câmbio e Mercadorias (Ancord). E-MAIL: daguiarsilva@uol.com.br

sexta-feira, 15 de outubro de 2010

Juros alcançam patamar histórico

Taxa média cobrada do consumidor é a mais baixa desde 1995
POR TAMARA MENEZES
Rio - O eletrodoméstico dos sonhos pode estar mais perto de virar realidade, mas não dá para dispensar o planejamento. Os juros cobrados do consumidor chegaram ao patamar mais baixo desde 1995, informa a Associação Nacional dos Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade (Anefac). E devem baixar mais.

As taxas médias caíram 2,64%, apesar de a taxa Selic acumular alta em 2010. Ainda é grande, porém, o descompasso entre os juros definidos pelo Banco Central, de 10,75% ao ano, e o valor médio de 118,74% ao ano nas ruas. A melhor cotação está no
crédito direto concedido por bancos, com juros médios de 2,37% ao mês. Empréstimo pessoal em agências bancárias teve taxa de 4,69% em setembro. Já cartão de crédito e cheque especial têm as piores condições.

Para comprar uma máquina de lavar de R$ 699 em 10 parcelas, por exemplo, a taxa média no cartão de crédito eleva o preço para R$ 1.171,53. Já no crédito direto, o eletrodoméstico sai a R$ 793,31. A diferença sobre o preço à vista pode chegar a R$ 378,22.

Miguel de Oliveira, conselheiro da Anefac, ensina que cheque especial não é
renda e deve ser usado só em emergências. “Se precisar por mais tempo, procure o banco e faça um empréstimo pessoal, que tem custos menores”, recomenda. A pesquisa também prevê que concorrência e redução da inadimplência poderão garantir prazo maior e juros ainda menores.


Para ilustrar, de maneira geral, as taxas de juros praticadas pelo mercado, elaborei a tabela abaixo com base em dados da Anefac - Associação Nacional dos Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade. Vale ressalvar que os dados são referentes ao mês de agosto.


Linha de CréditoTaxa mensalTaxa Anual
Juros Comércio5,68%94,05%
Cartão de Crédito10,69%238,30%
Cheque Especial7,45%136,85%
CDC - Bancos2,37%32,46%
Empréstimo Pessoal - Bancos4,73%74,12%
Empréstimo Pessoal - Financeiras9,60%200,42%

Fonte: Anefac - Agosto 2010
Elaboração: Daniel Aguiar

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