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Economista pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais. Possui cursos de extensão pela Fundação Getúlio Vargas em Fundamentos de Estatística Descritiva e Probabilidade, Gestão de Preços, Consultoria em Investimentos Financeiros, Balanced Scorecard, Finanças Empresariais, Introdução ao Mercado de Ações a Vista, Administração Financeira / Decisões sobre Investimentos e Financiamentos, Direito Bancário, Gestão de Crédito e Risco, Direito do Seguro e Resseguro, Gestão Estratégica em Negócios Bancários, Teoria Econômica do Setor Público, Contabilidade Financeira, Projetos de Investimento Social e Série Estratégica em Finanças. Possui Certificação pela Associação Nacional dos Bancos de Investimentos CPA 10 e CPA 20. É Agente Autônomo de Investimentos credenciado pela Comissão de Valores Mobiliários do Brasil (CVM), certificado pela Associação Nacional das Corretoras e distribuidoras de Títulos e Valores Mobiliários, Câmbio e Mercadorias (Ancord). E-MAIL: daguiarsilva@uol.com.br

quarta-feira, 20 de outubro de 2010

Investimento em ouro é seguro e estável, diz economista

Por: Heloisa Ferraz Finocchiaro
18/10/10 - 17h29
InfoMoney


SÃO PAULO - Durante a crise financeira mundial, quando comprar ações tornou-se tão arriscado quanto apostar sua aposentadoria em um jogo de dados, os investidores começaram a buscar aplicações mais seguras. Uma das mais tradicionais, em tempos de crise, é investir em ouro.

Segundo o economista da OuroMinas, Moacir Camargo, o metal é considerado um investimento seguro diante de um cenário instável, pois não sofre muito com as variações de política econômicas, pelo contrário, reage positivamente. "A migração de investimentos para a commodity, feita por quem deseja fugir dos ativos mais sensíveis, acaba fortalecendo ainda mais a rentabilidade e a cotação do ouro, colocando-o em evidência", explica. 


Vantagens

Ainda de acordo com Camargo, o ouro não sofre problemas de liquidez, já que é uma commodity de cotação internacional e negociadanas principais bolsas do mundo inteiro. "Algumas moedas podem apresentar baixa liquidez, mas não é o caso do ouro que é, inclusive, aceito em qualquer lugar, a qualquer tempo", afirma.


A atratividade do ouro pode ser ainda maior diante de um cenário de instabilidade da moeda norte-americana. "A instabilidade do dólar hoje por motivos de especulação, ou inflação nos EUA, acaba colocando o metal em um patamar de destaque. Ele tem uma correlação contrária à crise, enquanto os mercados estão caindo, ele está se valorizando", explica. 


Como investir

Existem duas formas de comprar ouro: na BM&F ou no mercado de balcão. Na bolsa, o investidor precisa ter uma conta em uma corretora de valores e os contratos são negociados em lotes-padrão de 250 gramas de ouro, ou seja, só é possível adquirir lotes inteiros – um lote (250 gramas), dois lotes (500 gramas), três (750 gramas) e assim por diante.

A compra por meio da BM&F, portanto, é voltada a grandes investidores, já que um lote-padrão, hoje, pode sair por quase R$ 19 mil.

No mercado de balcão, por outro lado, não existe um limite mínimo para investir, ou seja, é possível investir em qualquer quantidade de ouro, até mesmo em um grama.

Para especialistas, por adequar-se ao bolso do investidor, o ouro como investimento é indicado a qualquer perfil de risco, desde o mais conservador ao mais agressivo, sempre pensando no médio e longo prazo.

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