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Economista pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais. Possui cursos de extensão pela Fundação Getúlio Vargas em Fundamentos de Estatística Descritiva e Probabilidade, Gestão de Preços, Consultoria em Investimentos Financeiros, Balanced Scorecard, Finanças Empresariais, Introdução ao Mercado de Ações a Vista, Administração Financeira / Decisões sobre Investimentos e Financiamentos, Direito Bancário, Gestão de Crédito e Risco, Direito do Seguro e Resseguro, Gestão Estratégica em Negócios Bancários, Teoria Econômica do Setor Público, Contabilidade Financeira, Projetos de Investimento Social e Série Estratégica em Finanças. Possui Certificação pela Associação Nacional dos Bancos de Investimentos CPA 10 e CPA 20. É Agente Autônomo de Investimentos credenciado pela Comissão de Valores Mobiliários do Brasil (CVM), certificado pela Associação Nacional das Corretoras e distribuidoras de Títulos e Valores Mobiliários, Câmbio e Mercadorias (Ancord). E-MAIL: daguiarsilva@uol.com.br

quinta-feira, 10 de março de 2011

Mesmo associada a risco, renda variável pode ser usada para realizar sonhos

Por: Flávia Furlan Nunes
04/03/11 - 18h49
InfoMoney


SÃO PAULO – Associada ao risco, a renda variável muitas vezes é deixada de lado quando se pensa na concretização de um sonho. Mas, com cuidado, é possível usar as aplicações desta categoria para fazer o desejo se tornar realidade.

Para a analista da SLW, Rosângela Ribeiro, é verdade que as pessoas querem mais segurança quando tratam de um sonho, mas a renda variável pode ser usada para a concretização de um desejo no “longo prazo”.

Ela defende que, se a pessoa tem um prazo definido para realizar um sonho, a recomendação é que o dinheiro aplicado vá para títulos de renda fixa, Tesouro Direto ou CDBs (Certificados de Depósito Bancário). “Para sonhos que possam ser realizados em prazos maiores que dois anos, recomenda-se o investimento de parte dos recursos em renda variável ou fundo de ações, clubes de investimento ou a compra direta de ações na bolsa de valores”, diz Rosângela.

Já para o gerente de renda variável da TOV Corretora, Pedro Alceu, investimento  em renda variável vale a pena se for com um prazo superior a cinco anos. Para quem quer comprar um apartamento, por exemplo, o prazo é interessante para se aplicar em ativos do mercado, pois a possibilidade de retorno é maior.

Rumo à bolsa

De acordo com o professor de Finanças da Fiap, Marcos Crivelaro, não é qualquer aplicação em renda variável a indicada para a busca de um sonho. “Pode ser ações, que são de mais fácil acesso, ou fundos de ações, porque o dólar, por exemplo, é mais difícil – seria mais usado para preservar poder de compra para uma viagem”, explicou.
Mesmo quem optar pela bolsa, de acordo com ele, deve ter bom senso, escolhendo apenas ações de primeira linha, as chamadas blue chips, e que pagam dividendos.

Os dividendos são pagamentos efetuados pela empresa aos seus acionistas através da distribuição de parte do lucro líquido da empresa, subdividido de acordo com as diferentes classes de ação. O montante, a ser pago em dinheiro e de forma proporcional à quantidade de ações possuídas, deve ser decidido pelo Conselho Administrativo da empresa. Pela Lei das S.A., deverá ser distribuído um dividendo mínimo de 25% do lucro líquido apurado em cada exercício.

De acordo com Crivelaro, quanto mais curto o prazo, mais o investidor deve apostar em ações que pagam dividendos e menos ele deve fazer operações de compra e venda na bolsa. Já perto do prazo de concretizar o sonho, para não correr muitos riscos, ele indica que a pessoa se torne mais conservadora em sua aplicação. “Perto do prazo, não reinvista o dinheiro, vá para a renda não variável”.

Investimentos

Para Alceu, da TOV, o valor destinado à renda variável não deve ultrapassar os 35% do total da reserva do investidor.

Para quem escolher a bolsa e for paciente, ele indica o prazo de dez anos no mercado acionário. “O prazo mais longo aumenta a certeza de ganho sobre a turbulência”, afirmou Alceu.

Ele indica que se destine 70% do montante para renda variável em ações de primeira linha. “Não só as tradicionais Petrobras e Vale, mas setores que apresentem bom potencial, como aço e commodities. Os outros 30% podem ser direcionados a small caps, empresas de menor porte, mas que têm potencial de crescimento”.

Cuidados

Quem vai optar pela renda variável para realizar um sonho deve tomar alguns cuidados. Confira abaixo os indicados por Rosângela, da SLW:
  • Procurar uma instituição financeira confiável;
  • Analisar o histórico de rentabilidade dos fundos, clubes e carteiras de investimento.
  • Não investir todo o patrimônio em renda variável, no máximo 35% do total.
DISPONÍVEL EM: http://web.infomoney.com.br//templates/news/view.asp?codigo=2053553&path=/suasfinancas/

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