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Economista pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais. Possui cursos de extensão pela Fundação Getúlio Vargas em Fundamentos de Estatística Descritiva e Probabilidade, Gestão de Preços, Consultoria em Investimentos Financeiros, Balanced Scorecard, Finanças Empresariais, Introdução ao Mercado de Ações a Vista, Administração Financeira / Decisões sobre Investimentos e Financiamentos, Direito Bancário, Gestão de Crédito e Risco, Direito do Seguro e Resseguro, Gestão Estratégica em Negócios Bancários, Teoria Econômica do Setor Público, Contabilidade Financeira, Projetos de Investimento Social e Série Estratégica em Finanças. Possui Certificação pela Associação Nacional dos Bancos de Investimentos CPA 10 e CPA 20. É Agente Autônomo de Investimentos credenciado pela Comissão de Valores Mobiliários do Brasil (CVM), certificado pela Associação Nacional das Corretoras e distribuidoras de Títulos e Valores Mobiliários, Câmbio e Mercadorias (Ancord). E-MAIL: daguiarsilva@uol.com.br

quinta-feira, 10 de março de 2011

Número de mulheres na bolsa sobe quase dez vezes desde 2002

Por: Flávia Furlan Nunes
08/03/11 - 17h37
InfoMoney


SÃO PAULO – As mulheres já representam 24,79% dos investidores pessoas físicas do mercado de ações, de acordo com dados da BM&F Bovespa. Em fevereiro, elas somavam 148.834, do total de 600.341 investidores em posição de custódia.

Desde 2002, o número de mulheres na Bolsa cresceu 890%, já que, naquela época, elas eram 15.030.

Por faixa etária, elas são mais ativas no mundo dos investimentos  entre os 26 e 35 anos (35.565 contas em fevereiro), seguidas de perto por aquelas com idade entre 36 e 45 anos (31.975). Em valores, no entanto, dos R$ 22,38 bilhões movimentados por elas, R$ 8,56 bilhões eram referentes às aplicações das mulheres com mais de 66 anos.

Os dados mostram que as mulheres têm ganhado cada vez mais espaço neste mercado, mas, como elas se comportam, quando o assunto é investimento?

Elas ganham mais...

De acordo com a representante no Brasil da IAREP (International Association for Research in Economic Psychology), Vera Rita de Melo Ferreira, dados de pesquisas mostram que as mulheres que investem tendem a ter um retorno melhor do que os homens, devido ao comportamento demonstrado por elas.

“Elas não pulam de galho em galho, então não perdem com as taxas e os impostos. Eles são mais teimosos e se recusam a realizar uma perda”, ponderou. Ela disse ainda que a mulher, em geral, não gosta de correr risco, enquanto o homem o aceita mais.

...mas estão mais vulneráveis

Apesar de poder ganhar mais no mundo dos investimentos, o fato é que as mulheres estão mais vulneráveis a diversos fatores em sua vida.

De acordo com a consultora financeira Eliana Bussinger, as mulheres podem ficar mais vulneráveis na terceira idade, uma vez que elas têm uma expectativa de vida maior no Brasil, e quando engravidam e ficam fora do mercado de trabalho por um período, para poder cuidar dos filhos.

Por isso, palavra de ordem é disciplina!

Além de estarem mais vulneráveis, as mulheres também têm mais gastos no decorrer da vida. Por isso, para ter sucesso nos investimentos, elas têm de ter disciplina, na opinião da professora da FGV-Rio (Fundação Getulio Vargas), Myrian Lund.

“As mulheres têm gastos elevados ao longo de toda a vida. Quando têm filhos, precisam arcar com os custos da criação deles. Depois, quando eles crescem, os gastos são com estética, para se manterem sempre jovens. E, na terceira idade, aparecem os gastos com remédios e também, em muitos casos, precisam pagar alguém para cuidar delas. Então, durante toda a vida, as mulheres têm um custo alto e acabam tendo dificuldades em guardar dinheiro”.

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